Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a decisão da magistrada foi tomada em razão do grande número de processos de réus presos que tramitam na comarca de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Ainda conforme o órgão, esses casos possuem prioridade em relação aos réus soltos. Como os réus desse processo estão soltos, a magistrada priorizou os outros julgamentos com o objetivo de evitar a configuração de excesso de prazo.

 

Além disso, a juíza deferiu o pedido de substituição da testemunha Gilda Maria Alves pela testemunha Célia Aparecida Rosa Sales. Já o requerimento de troca de José Roberto Machado por Dayanne Rodrigues do Carmo foi negado. De acordo com o despacho da magistrada, como Dayanne foi corré no mesmo processo, ela não pode ser ouvida como testemunha, nem mesmo na condição de informante. “Além disso, a mesma já foi interrogada por ocasião do seu julgamento em plenário, oportunidade em que foi franqueada à defesa de todos os réus, inclusive dos réus Elenilson e Wemerson o direito de fazerem perguntas”, explica a magistrada.

 

Wemerson Marques, o "Coxinha", e Elenílson Vitor da Silva são acusados de participação no sequestro e cárcere privado de Bruninho, filho da ex-modelo Eliza Samudio com o goleiro Bruno Fernandes, mas respondem ao processo em liberdade. Estes são os últimos réus do processo que serão levados a júri popular. Os demais já foram julgados e condenados, com excessão da ex-mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues, que foi absolvida. No entanto, uma nova investigação pode apontar a participação de outros suspeitos na morte da ex-modelo, entre eles os ex-policiais José Laureano de Assis, o "Zezé" e Gilson Costa.