A Justiça aceitou a ação contra o auditor fiscal Amilcar José Cançado Lemos, apontado como criador do esquema de propina que funcionou entre 2005 e 2012 na Prefeitura, que pode ter desviado até R$ 500 milhões. É o primeiro caso da Quadrilha do ISS a ser analisado pela Justiça. Os bens de Lemos já estavam sequestrados pela Justiça, a pedido do promotor de Justiça César Dario Mariano.
O promotor incluiu na ação a mulher e uma das filhas de Lemos que, segundo as investigações, não só sabiam das atividades ilegais do auditor como também o auxiliavam. Elas também eram sócias de Lemos em uma empresa aberta, segundo o MPE, para auxiliar a receber e desviar o dinheiro público.
Improbidade
A ação contra Lemos é por improbidade administrativa. O MPE afirma ter recolhido provas de que Lemos levava uma vida que não condizia com seu salário. Os advogados de Lemos e de sua família não foram localizados para comentar a acusação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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