(Hoje em Dia)
Kanye West lançou seu álbum YE há alguns dias, em meio a polêmicas por conta de suas publicação recentes no Twitter sobre racismo e sobre o presidente norte-americano Donald Trump. Seus comentários, inclusive, levantaram em muitos a hipótese de que ele estaria com problemas mentais.
Em entrevista ao canal Big Boy TV no YouTube, Kanye falou sobre a questão: "Eu sou tão abençoado e privilegiado, porque pense sobre as pessoas que têm problemas mentais e não são Kanye West, que não podem ir lá e fazer um álbum e mostrar que está tudo bem."
"Pense em alguém que fez exatamente o que eu fiz no TMZ. E essa pessoa faz isso no trabalho. Mas na terça-feira de manhã, ela perde seu trabalho... É por isso que Deus colocou isso em mim aos 40 anos. Eu nunca havia sido diagnosticado e eu tinha 39 anos", falou. Ele afirmou que foi diagnosticado com bipolaridade, mas disse que não considera algo negativo. "Eu acho que todo mundo tem alguma coisa. Mas, como eu disse no álbum, eu disse que não é uma deficiência, é um super poder", falou, fazendo referência a Yikes.
Kanye West foi questionado sobre por que as faixas do álbum pareciam tão diferentes das prévias que haviam sido divulgadas antes do lançamento, e ele revelou que refez o álbum inteiro em um mês, logo após sua aparição no TMZ.
No dia 1º de maio, ele participou de uma transmissão ao vivo com jornalistas do portal e disse que 400 anos de escravidão eram "uma escolha" e chamou Trump de "meu garoto". Isso, junto aos seus polêmicos tuítes, virou um dos principais assuntos das redes sociais naqueles dias.
"Eu refiz o álbum completamente depois do TMZ. Nós apenas nos sentamos lá e dissemos palavras afiadas. Também, agora eu sei, era tudo pelas manchetes. Todas as frases podem ser usadas. Eu até usei algumas em meu álbum", disse o cantor.Leia mais:
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