KTM apresenta a 'Naked' Duke 390 ABS e aposta em emoção

Sérgio Melo - Especial para Auto Papo
08/08/2015 às 09:51.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:16

(Divulgação)

A maior fabricante de motocicletas européia “KTM”, (das iniciais dos sócios Kronreif, Trunkenpolz e da cidade de Mattighofen na Áustria onde foi fundada em 1953), apresentou esta semana sua nova arma na marcha sobre o mercado brasileiro, a “Naked” Duke 390 ABS. Sob a filosofia “Ready to Race” (pronta para correr, numa tradução literal) e com a experiência da marca na conquista de 250 campeonatos mundiais, incluindo 14 vitórias consecutivas no mundialmente famoso Rally Dakar, a novidade propõe alta performance e muita diversão.    Diferentemente dos modelos maiores que são vendidos apenas em lojas exclusivas KTM, (atualmente cinco incluindo Belo Horizonte), a Duke também será comercializada por R$ 21.990,00 em 15 estabelecimentos Dafra com “Cantinho KTM”, que em breve estarão operando. Na segunda quinzena de agosto chega a Duke 200 e, a médio prazo, sem data definida, teremos a ainda mais “nervosa” RC 390, totalmente preparada para competições.   Perfil   Com 375 cc ela terá espaço garantido no atual “buraco” de mercado, entre as 300 e as 500. Mas apesar da reduzida cilindrada, a tecnologia construtiva permitiu a obtenção de 44 cavalos, mais do que se tem em motores bem maiores. Outros diferenciais da Duke, (cujo nome é homenageia o famoso motociclista da década de 50 Geoff Duke), são a suspensão dianteira invertida, cilindros internamente revestidos com material de altíssima resistência, freios com ABS desconectável, banco em duas partes, e reduzidíssimo peso de 139 kg, inferior a motocicletas 250 cc.   Andando   Acelerando em pista fechada, as primeiras impressões deixam clara a vocação esportiva. Ela tem muita força, acelera rápido e, nas curvas, só no “limite” a traseira “quica” um pouquinho e compromete o contato com o piso. A posição de pilotagem agrada. As pernas se encaixam nas curvas do tanque, com postura natural e descontraída. Na hora de acelerar, basta inclinar o corpo para frente e sentir a roda dianteira “na mão” e total domínio sobre a máquina.   A ciclística também leva “10”, com perfeitas reações do guidão à inclinação. Comandos e guidão leves, e facilidade para manobrar impulsionando com os pés completam a obra.   Conteúdo   No conteúdo não há grandes novidades, destaque apenas para rodas em liga, lanternas e setas em LEDs e, painel completo com velocímetro, tacômetro, visor de marcha, medidores de combustível, hodômetro e luz indicadora de ABS.   Quanto à histórica preocupação com peças de reposição para motos europeias, que já fez muita gente perder cabelos, como ela é produzida com a Dafra, em Manaus, com insumos nacionais e importados, a marca garante que não faltarão componentes em suas concessionárias.

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