Após o vice-campeonato da Copa do Mundo, a Argentina desembarcou em solo alviceleste exaltada pelos fãs, mas não cumpriu uma parte da programação prevista: a visita ao Obelisco de Buenos Aires. A ausência no monumento histórico foi explicada pelo atacante Lavezzi, que mostrou preocupação com a falta de segurança.
"Agradecemos às pessoas que nos receberam em Ezeiza para nos dar seu reconhecimento e carinho único, como os argentinos costumam fazer. Porém, precisamos esclarecer que não fomos ao Obelisco pois ninguém poderia garantir a segurança para nós. Vejam só o que ocorreu nos incidentes de domingo à noite. Por isso, não queríamos colocar em risco a integridade física de ninguém", discorreu o "Pocho", em seu perfil oficial no Instagram.
O ocorrido citado por Lavezzi ocorreu nas proximidades do Obelisco, após a derrota final para a Alemanha. De acordo com o jornal Clarín, emissoras de televisão foram vítimas de um grupo com aproximadamente 15 torcedores, que quebraram automóveis e demais veículos. Outros, mais exaltados, se penduraram em semáforos, ao passo que lojas eram saqueadas. Pontos de ônibus, latas de lixo e placas de trânsito também não escaparam da ira alviceleste.
A lamentável manifestação só cessou com a intervenção da Guarda de Infantaria, que dispersou o grupo - que aumentou exponencialmente de membros - com balas de borracha e escudo. Ao todo, incluindo policiais e torcedores, o saldo é de 50 detidos e 22 feridos.