Livro de Edir Macedo crava recorde mundial no último lançamento no Brasil

El Universal New York
17/02/2013 às 21:41.
Atualizado em 21/11/2021 às 01:04
 (El Universal New York)

(El Universal New York)

Um sábado inédito e com cenas difíceis de esquecer no Rio de Janeiro e na cidade de Nova York. Dois eventos que reuniram multidões jamais vistas em livrarias e bateram recordes históricos no lançamento do livro “Nada a Perder”.
 
Milhares de nova-iorquinos enfrentaram o frio e a neve e formaram quilômetros de filas por mais de 18 quarteirões de Manhattan em busca de um exemplar da obra de memórias do bispo Edir Macedo. Foi um marco no mercado editorial mais importante do planeta.
 
A famosa livraria McNally Jackson Books, um dos pontos intelectuais mais conceituados dos Estados Unidos, nunca havia recebido um movimento desse tamanho.
 
O ex-governador da Califórnia e astro de cinema, Arnold Schwarznegger, lançou sua biografia nesta mesma livraria e vendeu apenas 200 cópias. “Nada a Perder” vendeu 72.196 exemplares, e, na versão em inglês, ganhou o título de “Nothing to Lose”.
 
No Rio de Janeiro, o sucesso se repetiu num shopping da zona norte da cidade, região onde a Igreja Universal do Reino de Deus teve origem. Foram vendidos impressionantes 178.962 livros, superando África do Sul e Angola, cravando o novo recorde mundial no último lançamento do Brasil.
 
Foi tanta gente que as assinaturas na livraria começaram às 10 da manhã e só terminaram na noite do sábado, sob forte calor. Um público incalculável passou pela mesa de autógrafos, numa festa que ficou na memória do povo carioca.
 
Os obreiros e membros mais antigos da IURD receberam as primeiras cópias assinadas pelo bispo Clodomir Santos. Muitos ficaram comovidos com o reconhecimento.
 
Em Nova York, o bispo Romualdo Panceiro representou o bispo Macedo no lançamento, adiado no sábado anterior por causa de uma forte nevasca. O livro chamou atenção da imprensa americana.

Repercussão na imprensa internacional

Ao longo da semana, o co-autor do livro, Douglas Tavolaro, vice-presidente de Jornalismo da Rede Record, foi convidado para falar da obra pelo jornal The New York Times, pela revista Bloomberg Newsweek, pelas emissoras de TV CNN e pela líder de audiência ABC, onde foi recebido pelo presidente da companhia.
 
“Nada a Perder” também foi recebido na ONU, a Organização das Nações Unidas, pelas mãos da comissária Malaak Shabazz, renomada ativista civil que luta contra o preconceito em todo o mundo.

Neste domingo (17), o The New York Times publicou http://cityroom.blogs.nytimes.com/2013/02/17/eagerly-awaiting-release-of-brazilian-evangelicals-autobiography-in-soho/, destacando a enorme procura pelo livro no tradicional bairro SoHo e a multidão que se formou perto da livraria.

 

Um dos maiores jornais do mundo, o The New York Times publicou matéria sobre o lançamento do livro (Foto: The New York Times/ Reprodução)


O jornal ressalta que, apesar de parecer, “não se tratava do lançamento de um smartphone, nem da venda de ingressos para um show da Beyoncé e muito menos da comercialização de livros sobre vampiros ou magos, daqueles que os meninos adoram”.
 
O texto traz ainda uma explicação sobre a história de fé do bispo Macedo e resume a trajetória de sucesso de "Nada a Perder", desde a época em que vendia bilhetes de loteria até a fundação da Igreja Universal do Reino de Deus. Segundo a publicação, cerca de 200 pessoas aguardavam pelo início do lançamento do livro por volta das 3h30 da manhã de sábado (16). Muitos carregavam cadeiras e comida e montaram um acampamento em frente à livraria onde ocorreu o lançamento.

O "The New York Times" destacou ainda que essas pessoas queriam ser as primeiras dos Estados Unidos a adquirir "Nada a Perder", biografia de Edir Macedo, que tem, segundo o diário, “5 milhões de seguidores ao redor do mundo”. Calcula-se que cerca de 60 mil desses seguidores estejam nos Estados Unidos. Destes, 10 mil moram em Nova York ou Nova Jersey, segundo o jornal.

Ainda segundo o períodico norte-americano, uma das leitoras que aguardava na fila, Leslie Guerrero, de 17 anos, disse que “quase chorou” quando o lançamento da obra foi adiado. Isso porque, antes, o a previsão era de que o lançamento ocorresse no dia 9 de fevereiro, mas foi adiado devido às tempestades de neve que assolavam Nova York na época. "E agora eu penso: ‘Oh meu Deus, está aqui’. Assim que eu chegar no metrô, vou abrir o livro e começar a ler", afirmou a jovem ao jornal norte-americano.

Veja a galeria de imagens dos lançamentos no Rio de Janeiro e em Nova York:

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