Manifestantes usam Pixuleco em BH para pressionar impeachment de Dilma

Hoje em Dia
22/10/2015 às 18:58.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:11
 (Divulgação/Whatssap)

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Manifestantes contrários ao governo de Dilma Rousseff (PT) saíram às ruas de Belo Horizonte, nesta quinta-feira (21), para exigir o impeachment da presidente. Aproximadamente 30 pessoas participam do ato, que começou no início desta noite, na avenida Nossa Senhora do Carmo, na Savassi, região Centro-Sul de Belo Horizonte.

Para chamar atenção da população, os manifestantes usaram bonecos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do governador de Minas, Fernando Pimentel, e de Dilma. Os bonecos ficaram nacionalmente conhecidos como Pixulecos.

Conforme Sylas Valadão, um dos fundadores do Patriotas, o objetivo do grupo é pressionar o Senado para abertura do processo de impeachment de Dilma. "Estamos decepcionados com o Cunha (Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados). Vamos fazer protesto para que ouçam a população. O acordão não é honesto. O povo merece mais respeito", declarou.

Segundo ele, a intenção não é atrapalhar o fluxo de veículos na via. Por isso, a pista da avenida Nossa Senhora do Carmo não foi obstruída pelos manifestantes. Além dos Pixulecos, o grupo também utiliza bandeiras.

Pixuleco

Com 12 metros de altura, o boneco de Lula está vestido de presidiário e exibindo chifres vermelhos na cabeça. A camisa usada pelo ex-presidente tem os seguintes dizeres: "13-171 PTBRAS". O boneco de Lula está ladeado da presidente Dilma, que segura um osso entre os dentes, e do governador Pimentel, que, assim como Dilma, ganhou traços de um rato. Outros dois Pixulecos de Lula e Pimentel, cada um com 2,5 metros, também estão presentes no protesto.

Para a confecção dos bonecos, foram arrecadados cerca de R$ 16 mil reais, sendo que quase R$ 10 mil foram obtidos via vaquinha realizada na internet por movimentos contrários ao governo. Os bonecos foram batizados de Pixuleco, que foi o apelido dado à propina paga com os desvios do caixa da Petrobrás, como apontou conversas telefônicas interceptadas pela Polícia Federal, à frente da Operação "Lava Jato".
 

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