Mercado da Boca injetará R$ 3 milhões na Savassi

Tatiana Moraes
05/11/2019 às 21:35.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:34

(BS FOTOGRAFIA)

Pouco mais de um ano e meio após a inauguração do Mercado da Boca, no Jardim Canadá, em Nova Lima, que recebeu R$ 8 milhões em investimentos, os sócios-proprietários do complexo de restaurantes iniciam a primeira fase do plano de expansão. A ideia é abrir duas unidades do complexo em Belo Horizonte. Uma delas, na Savassi, ainda em 2019, mediante aporte de R$ 3 milhões. A outra abriria as portas em 2020. Em 2021, o foco é São Paulo e, no ano seguinte, outras capitais entrariam no circuito.

A unidade da Savassi será implantada em um imóvel localizado entre as ruas Levindo Lopes e Antônio de Albuquerque e terá capacidade para atender a cerca de 250 pessoas simultaneamente. O objetivo é atrair restaurantes e chefs renomados para o local. Os nomes ainda estão sob sigilo. 

O outro Mercado da Boca que será inaugurado na cidade ainda não tem local determinado. Estão em análise os bairros Vila da Serra, Buritis ou Pampulha.

“Ainda estamos negociando, mas serão cinco atrações gastronômicas e três bares, que oferecerão drinks, cervejas artesanais e vinhos”, adianta o sócio do empreendimento, Lucas Vereza. 

A instalação de uma sorveteria de renome está confirmada no local. O estabelecimento funcionará de segunda a segunda para almoço, happy hour e jantar.

A expectativa é a de que o investimento se pague em quatro anos, mesmo prazo estimado para o Mercado da Boca do Jardim Canadá. Vinte empregos diretos e 50 indiretos serão criados no local.

De acordo com Lucas Vereza, o projeto de expansão levou um ano para ficar pronto e sofreu alterações ao longo do período. No Jardim Canadá, por exemplo, o imóvel sedia 15 restaurantes e tem capacidade para receber 800 pessoas. A ideia inicial era de instalar mesas coletivas para estimular a interação, mas houve alteração nos planos. 

“Deixamos apenas 15% de mesas coletivas. As demais são para duas, quatro ou oito pessoas. Além disso, colocamos garçons, mudamos a forma de pagamento e concentramos todas as atrações no piso superior, deixando o andar inferior só para feiras, exposições e eventos que tenham sinergia com nosso dia a dia. Tudo para atender melhor o cliente”, afirma o empresário. 

Ele comenta que as unidades de Belo Horizonte deverão ter o mesmo porte. As que serão erguidas a partir de 2021, no entanto, terão tamanhos diferenciados, de acordo com a demanda de cada cidade. 

O valor dos pratos servidos nas novas casas deve seguir o padrão do primeiro Mercado da Boca. Nele, as refeições são comercializadas por, em média, R$ 40. 
“Tivemos a ideia de montar o negócio a partir de viagens ao exterior. É a oportunidade de a pessoa comer bem por preço acessível em um ambiente descontraído”, diz. 


 

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