Mesmo liderando nas pesquisas, Pimentel não faz discurso de vitória

Tatiana Moraes - Hoje em Dia
05/10/2014 às 10:41.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:28
 (Tatiana Moraes)

(Tatiana Moraes)

À frente nas pesquisas de intenções de voto – segundo o Ibope o petista tinha 61% das intenções de voto, contra 31% do segundo colocado, Pimenta da Veiga, do PSDB –, ele disse estar confiante. Apesar do distanciamento apontado pelo instituto de pesquisa, no entanto, Pimentel preferiu aguardar o resultado para comentar o assunto. “A expectativa é muito positiva, mas vamos esperar as urnas serem abertas e os votos serem contados”, disse.

O petista iria ao Norte de Minas acompanhar o candidato a vice na votação. Porém, ele decidiu aguardá-lo em Belo Horizonte, para onde Andrade retornou para acompanhar a apuração no comitê central.

 Na avaliação do petista, a preferência do eleitor pela coligação Minas pra Você é reflexo de um projeto que começou no período pré-campanha. “É uma proposta de governo perto das pessoas, um governo participativo, aberto à participação do cidadão, um governo mais carinhoso, um governo que leva em conta as regiões do Estado, as diferentes regiões, as especificidades, as culturas locais. Enfim, um governo voltado para Minas”, diz.

 Líder político

 

De acordo com ex-ministro do Turismo Walfrido Mares Guia, a vitória de Pimentel em primeiro turno é de extrema importância para fortalecer a campanha de Dilma Rousseff em um possível segundo turno nacional. “No dia seguinte ao da eleição, o governador eleito passa a ser o líder político e isso ajuda demais”, disse.

Segundo Mares Guia, além de o eleitor já ter uma preferência por Pimentel, as bancadas da base aliada de Dilma farão alianças fortes, que serão somadas à estrutura política. “Dá pra gente competir com distinção”, garante,

Ganhar de Aécio em Minas será mais difícil do que vencer Marina Silva, candidata pelo PSB, conforme analisou o ex-ministro. No entanto, ele acredita que as estruturas do PT e do PMDB no Estado são fortes para derrotar ambos os candidatos.

“Mas o mais importante que vejo é que Dilma deve ter uma vantagem considerável em relação ao segundo colocado na largada. Todos os institutos dão de 13 a 14 pontos de frente na nacional, o que significa um salto muito grande. Se são 140 milhões de votos, estamos falando em algo em torno de 17 milhões de frente”, comenta.

Ainda de acordo com ele, o importante agora são os rearranjos partidários que devem ocorrer em caso uma segunda etapa nas eleições. A capital de São Paulo, maior colégio eleitoral do país, também é motivo de maior atenção. Na cidade houve grande aumento da base de eleitores de ambos os rivais de Dilma Rousseff.

“Mas o que podemos concluir é que segundo turno é sempre bom para a democracia e para o país, porque são apenas dois candidatos e eles têm que debater no campo das ideias, discutir propostas. A democracia ganha com isso”, disse.

Atualizada às 16h12

 


 

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