Troca necessária

11 mil lixeiras danificadas por vândalos serão substituídas em BH até setembro do ano que vem

Maioria das estruturas é danificada após vandalismo, diz prefeitura

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 07/11/2024 às 16:26.Atualizado em 07/11/2024 às 18:00.

Belo Horizonte vai instalar 11,5 mil bojos de lixeiras até setembro do ano que vem. As novas estruturas serão utilizadas exclusivamente para a substituição das danificadas ou desaparecidas. A licitação ocorreu em maio, ao custo de R$ 6.774.546,20. Atualmente, a capital tem 23 mil cestos para o recolhimento de lixo. 

Os trabalhos começaram pela região Centro-Sul, com a troca de 824 bojos. Segundo a prefeitura, o vandalismo é a principal causa de destruição dos equipamentos públicos.

“São resistentes e podem ter uma vida útil longa, caso não haja depredações. O custo para substituir os equipamentos vandalizados é muito alto. Infelizmente, muitas pessoas não têm essa consciência e danificam as lixeiras, com chutes, pichações e colagem de adesivos”, afirma a chefe do Departamento de Serviços de Limpeza Urbana da SLU, Erika Santos Resende. 

Conforme a  servidora, as lixeiras facilitam muito o trabalho dos garis, já que os resíduos ficam devidamente acondicionados e fáceis de serem retirados. “O bojo é giratório, então o gari faz o basculamento e transfere os resíduos da lixeira para o saco do lixo, de uma forma rápida e segura”, explica.

“São equipamentos que contribuem muito para minimizar o impacto relacionado à presença de lixo nas vias públicas, evitando que esse material caia nas sarjetas, nos passeios e escorra ou entupa as bocas de lobo”, acrescenta Erika Resende. 

A localização dos cestos segue critérios técnicos, de acordo com o Código de Posturas de Belo Horizonte e as leis de acessibilidade urbana. Alguns fatores impedem ou dificultam a instalação, como a existência de redes subterrâneas que oferecem perigo na perfuração de passeios, postes com grande quantidade de tubos fixados ao redor, calçadas muito estreitas e acessos de garagens.

“As lixeiras são instaladas nas áreas de maior fluxo de pedestres e de comércio, para que as pessoas possam jogar resíduos leves, como pequenas embalagens de alimentos, papéis e tocos de cigarro, por exemplo. A frequência da varrição no local também é levada em consideração, uma vez que são os garis que esvaziam os cestos”, afirma o chefe do Departamento de Projetos da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), Lucas Gariglio.

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