O verão mal começou - oficialmente, a estação estreou no dia 21 de dezembro - e as temperaturas já estão nas alturas. Em muitos dias, os termômetros ultrapassam os 30º. Se refrescar e curtir essa estação é bom e não são apenas as pessoas que curtem não. Os pets também adoram o verão. Se você quer aproveitar a época com seu cãozinho, fique atento! Alguns itens merecem atenção principalmente nas altas temperaturas.

1 - Evite passeios no horário de sol mais forte, entre 10h e 16h. Os cães podem queimar as patas e ter outros problemas causados pelo excesso dos raios solares. Se o seu cãozinho tiver o focinho curto, redobre a atenção. Eles sofrem mais para regular a temperatura do corpo. Água fresca é fundamental durante o passeio e em casa também.

2 - A água é o principal item para refresco no verão, mas também exige cuidados. Em contato com cloro ou água salgado, o pelo do cão exige limpeza. O acúmulo dos químicos ou do sal podem irritar a pele do animalzinho. Secar o pêlo após as atividades aquáticas também é recomendado. A ação evita fungos e dermatites.

3 - Pulgas e carrapatos também adoram essa época do ano. A exposição dos bichos a áreas livres favorecem o surgimento dos bichos que causam doenças. Vômitos e diarreia podem ser indicativos de vermes. Fique atento e levo ao veterinário caso apareça algum sintoma.

4 - Em viagens de carro, se pegar congestionamentos ou o trajeto for muito longo, faça paradas periódicas. O animal precisa nesses intervalos hidratar-se e fazer as necessidades. Também é bom para quebrar o estresse do confinamento no veículo. E caso for descer sem levar o animal, nunca deixe os vidros fechados. O calor intenso e a falta de troca de ar podem ser fatais também para os cãezinhos.

5 - Proteção solar também é fundamental nos animais em áreas brancas e sem pigmentação. Eles também podem sofrer queimaduras nesta época do ano, caso estejam desprotegidos. Um veterinário deve ser consultado antes de viagens. Assim como para as pessoas, algumas regiões do país exigem vacinas específicas. Com os bichos, não é diferente.

Fonte: zootecnista e especialista em comportamento animal, Renato Zanetti.