Cinco meses após o incêndio no Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG), que deixou 40 estudantes e educadores feridos, foi aberta uma consulta pública para coletar críticas e sugestões de empresas de engenharia para uma possível reforma da unidade de ensino. O fogo expôs as falhas na segurança do prédio histórico, que fica no bairro Funcionários, na região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Não há previsão para o início das obras. A consulta pública será feita pelas secretarias de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra) e de Educação (SEE). Serão avaliados projetos, planilha de serviços, termo de referência e cronograma físico, integrantes da futura licitação das obras e restauração dos prédios do IEMG.
Foram disponibilizados aos interessados documentos que servirão como guia, com requisitos mínimos necessários para a formulação das contribuições. Detalhes podem ser acessados neste link.
As manifestações deverão ser encaminhadas até 18h de 29 de setembro. A identificação do respectivo autor, nome, RG, CPF ou CNPJ, endereço, e-mail e telefone, deve ser enviada para os endereços eletrônicos: leandro.araujo@infraestrutura.mg.gov.br e leise.ciriaco@infraestrutura.mg.gov.br
Visita técnica
Visitas técnicas ao Instituto de Educação serão feitas durante o período da consulta pública, em 19 de setembro, às 9h, e 22 de setembro, no mesmo horário. O agendamento deverá ser efetuado com antecedência mínima de 24 horas através do e-mail: leandro.araujo@infraestrutura.mg.gov.br
Incêndio
Em 22 de março deste ano, um incêndio atingiu o Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG). As chamas começaram por volta das 9h45 e só foram controladas perto do meio-dia. Duas salas utilizadas como depósito e arquivo foram destruídas pelo fogo. Quarenta vítimas foram atendidas por terem inalado fumaça. Elas foram encaminhadas ao Pronto-Socorro João XXIII.
Na época ficou comprovado que o principal documento para certificar que uma edificação cumpre todas as regras de prevenção a incêndios, o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), estava em processo de regularização. O fato do certificado não ter sido finalizado não significava que a escola estava irregular.
*Estagiária sob supervisão de Renato Fonseca
*Com informações da Agência Minas