50 toneladas de sabão em pó falsificado são apreendidas na Grande BH; 6 pessoas são presas
Grupo foi preso pelos crimes de falsificação, adulteração ou alteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais
Cerca de 50 toneladas de sabão em pó falsificado foram apreendidas em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Seis pessoas - cinco homens e uma mulher - foram presos em flagrantes por crimes de falsificação, adulteração ou alteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais,
Os suspeitos foram detidos na sexta-feira (3) durante operação conjunta da Polícia Civil de Minase da Secretaria de Estado da Fazenda divulgada nesta segunda (6). Os homens têm idade entre18 e 22 anos. A mulher presa tem 28.
A mercadoria foi encontrada em um galpão. Parte já estava embalada para distribuição. Também foram arrecadados insumos, caixas e etiquetas, os quais eram utilizados para tentar conferir uma aparência mais próxima ao produto original.
Investigação
A equipe do Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes já vinha monitorando essa modalidade criminosa, no intuito de coibir a produção e a distribuição dos produtos falsificados, uma vez que tais práticas colocam em risco a saúde da população. Assim, a Polícia Civil e a Secretaria da Fazenda faz realizaram vasto cruzamento de informações para identificar os autores do esquema criminoso.
No curso da operação, as equipes constataram paletes prontos para transporte, insumos semelhantes a sabão em pó, material para mistura com o sabão, balanças, além de caixas de papelão que estavam desmontadas e vazias.
Também foram localizadas caixas de papelão montadas, lacradas, etiquetadas e plastificadas para pronta entrega, rolos de etiquetas contendo número de lote, pistolas de cola quente e outros materiais próprios de uma linha de produção completa.
Os suspeitos não apresentaram notas fiscais ou qualquer outra documentação referente aos materiais encontrados, à vínculo contratual ou ao funcionamento da empresa.
Os trabalhos investigativos continuam visando identificar os proprietários do material apreendido, assim como os responsáveis pela distribuição do produto no mercado.
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