O metrô de Belo Horizonte ficou 100% parado ou operou com escalas mínimas durante 92 dias em 2022. A média é de uma paralisação a cada quatro dias devido às constantes greves organizadas pelos trabalhadores. A interrupção das viagens chega a prejudicar o deslocamento de até 100 mil passageiros a cada 24 horas.

As manifestações acontecem desde 1º de janeiro deste ano, quando os funcionários decidiram trabalhar em escala mínima. A ação durou oito dias e os trabalhadores protestavam contra a suspensão de uma resolução que impedia a transferência dos funcionários lotados em BH para outras unidades da CBTU e o envolvimento do governo federal nas negociações.

O maior período em paralisação foi entre 21 de março a 1º de maio. Na ocasião, os metroviários atenderam o público em escala mínima por 42 dias. Essa foi a maior paralisação do meio de transporte na capital mineira.

Do dia 27 de agosto a 1º de outubro, os cidadãos de BH voltaram a sofrer com outra grande paralisação, que durou 36 dias. Nesse período o metrô funcionou com 60% da capacidade.

A mobilização mais recente se iniciou nessa quarta-feira (14), após os metroviários se declararem contrários à privatização do metrô. Esta ainda não tem data para acabar. De acordo com o Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais, o serviço permanecerá paralisado ao menos até esta sexta-feira (16), prejudicando até 100 mil pessoas que usam o transporte diariamente. Uma assembleia, prevista para a tarde de sexta, irá definir os novos rumos da greve.

Horário habitual do metrô

As bilheterias do metrô funcionam das 5h40 às 23h e as estações estão abertas das 5h15 às 23h para quem já possui cartão ou bilhete do metrô. Em dias úteis, o intervalo é de 7 minutos em horários de pico e 15 minutos nos demais horários.

Aos sábados, o intervalo é de 15 minutos até às 19h, e 20 minutos nos demais horários. Já nos domingos e feriados, o intervalo é de 20 minutos. O horário de pico da manhã é das 6h às 8h30 e o da tarde das 16h30 às 19h.

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