Pelo menos um guarda municipal estará em cada um dos 152 postos de saúde de Belo Horizonte a partir[/TEXTO] de hoje. Reivindicação antiga dos profissionais que atuam nos postos, a presença do agente é nova arma para tentar barrar os frequentes atos de violência nas unidades. Médicos, enfermeiros e outros trabalhadores têm sido alvo de ameaças e até agressões. 

Só neste ano, pelo menos 27 pessoas foram agredidas enquanto prestavam atendimento nas unidades de saúde da capital. Os números são do Sindicato dos Servidores Públicos (Sindibel) e foram confirmados pela prefeitura. 

Semana passada, um médico e outros três profissionais foram agredidos por um lutador de MMA, insatisfeitos com o atendimento dado à companheira. Os quatro foram afastados, prejudicando o atendimento no Centro de Saúde Santa Amélia, na Pampulha.

O caso provocou forte e imediata reação da categoria, que chegou a ameaçar paralisações até que medidas urgentes fossem adotadas pela prefeitura. No dia seguinte, o prefeito de BH, Fuad Noman, anunciou que os agentes da Guarda fariam a segurança dos postos. Atualmente, as nove Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) contam com a patrulha diária.

“É uma resposta imediata para uma situação tão desagradável e que coloca em risco nossos profissionais de saúde. Espero que eles possam trabalhar com tranquilidade, tendo guardas municipais para protegê-los”, disse o prefeito.
A Guarda Municipal informou que levantamentos sobre os locais com mais ocorrências estão sendo feitos, o que poderá ampliar o número de agentes nos centros de saúde nos próximos dias.

Leia mais:
Confira os gabaritos extraoficiais do segundo dia de provas do Enem 2023
Brasileiros que estavam em Gaza chegam ao Brasil nesta segunda

Compartilhar