Acusado de matar menino de 2 anos nega crime e juiz autoriza reconstituição do assassinato

Renata Evangelista - Hoje em Dia
14/10/2013 às 18:52.
Atualizado em 20/11/2021 às 13:20

O homem suspeito de matar o menino João Pedro Avelar Cotta, de apenas 2 anos, com um tiro no peito, durante uma tentativa de assalto, negou participação no crime. Na tarde desta segunda-feira (14), Jaimerson Rodrigues de Oliveira, de 28 anos, conhecido como "Jaiminho", prestou depoimento na 4ª Vara Criminal de Contagem, na Grande BH. Além dele, foram ouvidos também quinze testemunhas, sendo sete de acusação e oito de defesa. O réu negou o crime, mas todas as outras testemunhas de acusação teriam reconhecido o suspeito, conforme o advogado Rodrigo Braga. A sessão teve início às 13 horas e terminou às 16h30.   Durante a audiência, o defensor do empresário Sandro Magno Cotta, de 47 anos, pai da criança, solicitou a reconstituição do crime e o pedido foi acatado pelo juiz Afonso José de Andrade. Além disso, o magistrado autorizou uma perícia nas imagens das câmeras de segurança que registraram o assassinato. A reconstituição ainda não tem data para ocorrer.   Conforme o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o próximo passo do processo é fase de alegações finais da defesa e da promotoria. Só então a sentença será proferida. "Jaiminho" foi preso no dia 24 de junho, no aglomerado conhecido como Vila Barraginha, em Contagem.   O crime   O assassinato do menino aconteceu no dia 15 de junho, quando o pai da vítima, o empresário Sandro Magno Cotta, de 47 anos, manobrava o carro da família, na garagem de sua casa, no bairro Inconfidentes, em Contagem. O suspeito abordou o homem e seus familiares e anunciou o assalto.    Aos policiais, Cotta relatou que passou a chave do Honda Fit para o suspeito e, quando se preparava para retirar João Pedro Avelar Cotta da cadeirinha, no banco do passageiro do veículo, o homem atirou três vezes. A bala atingiu o peito do menino, que já estava no colo do pai, e o ombro e a perna do empresário.   A criança chegou a ser socorrida e encaminhada para o Hospital da Unimed do município, mas não resistiu aos ferimentos. O pai foi levado para a mesma unidade de saúde e foi liberado pela equipe médica para ir ao enterro do filho. Após o crime, o suspeito fugiu a pé.

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