Um homem acusado de matar e roubar o próprio primo foi condenado a 22 anos de prisão, que deverão ser cumpridos inicialmente em regime fechado, além do pagamento de 25 dias-multa, no valor de 1/30 do salário mínimo. A decisão é da 5ª Câmara Crimintal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Segundo denúncia do Ministério Público, em maio de 2011, o acusado abrigou o seu primo em sua casa, na zona rural de Alfenas, no Sul de Minas. Em 1º de julho, o primo do homem vendeu oito carros de milho por aproximadamente R$ 3.200 e guardou o dinheiro na casa onde estava morando. Durante a madrugada, o homem invadiu o quarto do parente e ordenou que ele entregasse todo o dinheiro. Com a negativa, ele começou a desferir golpes de martelo e faca contra a cabeça e o tórax da vítima e, após matá-la, revirou toda a casa em busca do dinheiro. A denúncia do MP informa ainda que, em seguida, o homem lavou alguns cômodos da casa, arrastou o corpo da vítima e colocou-o dentro de um carro. O cadáver foi levado até a Ponte das Amoras, na represa de Furnas. Ali, ele amarrou pedras ao corpo e o arremessou na represa. Após ocultar o cadáver, o homem entrou no carro da vítima, conduziu-o até o matagal mais próximo e ateou fogo no veículo. Segundo o PM, a intenção dele era apagar as provas do crime. Em primeira instância, o acusado foi condenado a 23 anos de reclusão e trinta dias-multa. Como o homem não havia sido condenado anteriormente, a pena foi reduzida para 22 anos de prisão e 25 dias-multa. *Com informações do TJMG