Violência

Adolescente de 14 anos foi sequestrada, acorrentada e torturada em sítio de Caeté, na Grande BH

Vítima contou que levou choques no pescoço de um homem que conheceu em um semáforo na região Norte da capital

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
03/08/2024 às 09:17.
Atualizado em 03/08/2024 às 10:03

As polícias Militar e Civil estão à procura de um homem, de aproximadamente 40 anos, suspeito de sequestrar, acorrentar e torturar uma adolescente de 14 anos em um sítio na zona rural de Caeté, na região Metropolitana de Belo Horizonte, na sexta-feira (2). A jovem teria conseguido se soltar e pedir por socorro em um condomínio residencial a 400 metros do cativeiro. Ela estava amarrada por um cadeado.

Conforme informações do Boletim de Ocorrência, a menina contou que é usuária de crack e estava pedindo dinheiro em um semáforo em frente à UPA Norte, na Via 240, no bairro Novo Aarão Reis, na região Norte da capital, quando um homem passou em um carro velho e ofereceu emprego, que ela ajudaria a limpar uma piscina de um sítio que havia acabado de comprar.

Segundo ela, no carro estavam duas crianças, meninas de aproximadamente 5 e 7 anos, que seriam filhas do homem. Ela topou e entrou no carro.

"Após iniciarem o deslocamento pela rodovia BR-381, chegaram a um terreno na área rural, onde o homem a levou a um cômdo existente no local, acorrentou seu pescoço e aplicou choques elétricos. Após a tortura, o autor trancou o cômodo e disse que retornaria posteriormente, instruindo-a a permanecer no local", detalha o documento policial.

Para se libertar, a garota contou que quebrou a porta de vidro e, acorrentada, caminhou até um condomínio, onde pediu ajuda a moradores. 

Com as informações repassadas pela menor, a PM localizou o local onde ela teria sido torturada, mas não encontrou o suspeito. Vizinhos também não souberam informar quem seria o homem ou direcionar o trabalho de buscas. 

A PM também acionou o Conselho Tutelar de Caeté e fez contato com a família da garota. Entretanto, familiares disseram que não teria como receber a garota por conta dos problemas dela com drogas. 

Os militares disseram ainda que, a todo momento, a adolescente "demonstrou comportamento agressivo e hostil em relação ao policiais, proferindo xingamentos e insultos."

A adolescente ficou sob a responsabilidade do Conselho Tutelar de Caeté e as polícias seguem fazendo buscas pelo suspeito. 

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