Curral de Dentro

Adolescente é investigado por participar de estupro coletivo de menores no interior de Minas

Três suspeitos, de 18, 19 e 20 anos, foram indiciados pelo crime

Do HOJE EM DIA
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30/07/2024 às 14:24.
Atualizado em 30/07/2024 às 14:30

Delegacia de Polícia Civil de Taiobeiras (Divulgação / PCMG)

A Polícia Civil de Minas concluiu, nesta terça-feira (30), a investigação que apurou o estupro coletivo de dois adolescentes, ambos de 13 anos, ocorrido no dia 12 de abril deste ano, no município de Curral de Dentro, região Norte do estado. Três suspeitos, de 18, 19 e 20 anos, foram indiciados por estupro de vulnerável, e um adolescente, de 17, é investigado por ato infracional análogo ao mesmo delito.

As apurações realizadas pela Delegacia de Polícia Civil em Taiobeiras apontam que, no dia dos fatos, os três suspeitos e o adolescente teriam levado as vítimas, uma menina e um menino, de carro para uma área um pouco afastada de Curral de Dentro e no local, mediante grave ameaça, praticaram com eles conjunção carnal e atos libidinosos.

Durante as investigações, no dia 17 de maio deste ano, policiais civis cumpriram mandados de busca e apreensão e de prisão temporária contra os três homens maiores de idade. Na ocasião, os aparelhos celulares deles foram apreendidos e enviados para a perícia.

A delegada responsável pela investigação, Mayra Coutinho, pontua que, com a apreensão dos aparelhos celulares, a conclusão dos laudos periciais, bem como, demais elementos apurados, foi possível colher indícios de autoria e participação dos suspeitos.

“Os envolvidos foram indiciados pelo crime de estupro de vulnerável majorado pelo concurso de pessoas, além de corrupção de menores, por terem cometido o delito em comunhão de desígnios com um adolescente”, explica Mayra.

A delegada ressalta que, mesmo sem ameaça, comete o crime de estupro de vulnerável quem pratica conjunção carnal ou outro ato libidinoso com pessoa menor de 14 anos, independentemente do consentimento desta.

“Com o fim das diligências, o inquérito foi encaminhado à Justiça e representamos pela conversão das prisões temporárias em prisão preventiva", conta Mayra Coutinho, acrescentando que, “em relação ao adolescente, foi instaurado um procedimento para apurar o ato infracional cometido por ele”.

Os suspeitos permanecem no sistema prisional, à disposição da Justiça.

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