Advogados de Bola abandonam júri e o julgamento é desmembrado

Do Portal HD
19/11/2012 às 16:12.
Atualizado em 21/11/2021 às 18:24

  A atitude de Ércio Quaresma, Fernando Magalhães e Zanone Júnior ao abandonarem a defesa do Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, causam mais uma reviravolta no julgamento do goleiro Bruno e mais quatro reús pela morte e desaparecimento do corpo de Eliza Samudio.   Os advogados deixaram o plenário por não concordarem com o prazo de 20 minutos concedido pela juíza Marixa Fabiane para os argumentos preliminares. Segundo os defensores, é necessário um prazo maior para a defesa, mas não souberam precisar quanto tempo precisariam.   Dessa forma, o julgamento foi desmembrado e Bola será julgado posteriormente. Além disso, por não ter aceitado ser representado por um defensor público, Bola tem um prazo de dez dias para apresentar nova defesa.   Mas os advogados de Bola garantem que eles mesmos vão defendê-lo no julgamento. "Se não formos aceitos, a juíza estará ferindo a Constituição Brasileira.", garante Ércio Quaresma.

Zanone Júnior acredita ainda que sem Bola no banco dos réus o julgamento deve ser mais rápido, já que o ex-policial é o acusado de ter executado a ex-modelo. Ainda segundo Zanone, de acordo com o andamento do júri e o resultado do julgamento, Bola pode até ser beneficiado. Dessa forma, Zanone acredita que se os demais réus forem absolvidos não ha motivo para que Bola seja condenado.

Acusações   Quatro réus estão sendo julgados pelo desaparecimento e suposta morte da modelo Eliza Samudio. O goleiro Bruno Fernandes de Souza, apontado pelo Ministério Público como o mandante do crime, é acusado de homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado, além de ocultação de cadáver. Seu amigo e braço-direito Luiz Fernando Romão, o Macarrão, responde pelos mesmo crimes de Bruno.   Já Dayanne Rodrigues do Carmo, ex-mulher do goleiro, e a amante do atleta, Fernanda Gomes de Castro são julgadas por sequestro e cárcere privado.   O julgamento, que já havia sido desmembrado pela Justiça, já que dois acusados que também respondem pelos crimes ainda não tem data para sentarem nos bancos dos réus, sofreu novo um desmembramento nesta segunda-feira. Isso porque o advogado de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, apontado como o executor do assassinato, abandonou o julgamento e deixou o caso. Com a decisão do advogado Ércio Quaresma, a juíza Marixa Fabiane Rodrigues, que preside o julgamento, deu a Bola o prazo de dez dias para que ele consiga um novo advogado.

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