(Marcelo Albert)
Como já havia sinalizado na abertura do terceiro dia de julgamento, o advogado Lúcio Adolfo da Silva não permitiu que seu cliente, o goleiro Bruno Fernandes de Souza, respondesse as perguntas feitas pelo promotor do caso, Henry Wagner Vasconcelos. O representante do Ministério Público dirigiu diversos questionamentos ao atleta, mas durante todo o período ele permaneceu de cabeça baixa Pouco antes das perguntas feitas por Henry Wagner, Bruno confessou, pela primeira vez, que Eliza Samudio foi executada. Ele contou à juíza Marixa Fabiane Lopes que a ex-amante foi esquartejada e teve seus restos mortais lançados para cães. O atleta disse que o crime foi cometido por um homem identificado como "Neném" e negou que tenha ordenado o assassinato de Eliza. Contudo, o atleta informou que se sente culpado pela morte da mulher. Em seu depoimento, Bruno disse que o assassinato de Eliza ocorreu a mando de seu braço-direito Luiz Henrique Romão, o "Macarrão".