Aeronáutica investiga causas da queda de helicóptero no Carlos Prates

Do Portal HD
21/08/2012 às 06:51.
Atualizado em 22/11/2021 às 00:37
 (Eugênio Moraes)

(Eugênio Moraes)

O helicóptero que caiu após bater em um barranco nessa segunda-feira (20) estava nos primeiros 20 minutos de voo quando caiu e deixou duas pessoas feridas, no aeroporto Carlos Prates, na região Noroeste de Belo Horizonte. Em nota publicada nessa terça-feira (21), a Polícia Militar declarou que a Escola de Pilotagem informou que a aeronave, HB350B, estava em voo de treinamento e que havia decolado do Heliponto Viganó 2 às 14h30 minutos com duas pessoas à bordo, o comandante Edvaldo dos Santos Francisco e o comandante João Bosco da Cunha Ferreira, que é diretor da EFAI e examinador credenciado da Anac.    O voo pretendia ainda ser um teste para o comandante Edvaldo revalidar a habilitação técnica junto à Agência Nacional (Anac). O acidente ocorreu aos 20 minutos de voo, quando o helicóptero se aproximava da área utilizada para os treinamentos. Porém, a aeronave não atingiu o ponto desejado, e bateu em um barranco poucos metros antes.    Com o impacto, a aeronave ficou completamente destruída e as operações de pouso e decolagem foram suspensas pela Infraero. Apenas a movimentação dos veículos de apoio foi liberada. De acordo com o Corpo de Bombeiros, João Bosco da Cunha sofreu trauma no crânio e suspeita de fratura em uma das pernas, e Edvaldo dos Santos teve fratura na bacia. Eles foram levados para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. O estado de saúde deles, de acordo com o último boletim médico, aponta estado estável de ambos pilotos.    Uma equipe da Aeronáutica, por meio do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA III), fará investigações nesta terça-feira no local do acidente para tentar descobrir as razões do acidente. O grupo, que vem do Rio de Janeiro para Belo Horizonte, deverá ainda apontar possíveis falhas para prevenir outros acidentes.    Ainda nessa segunda-feira, foi realizada uma prévia análise dos fatos por uma equipe do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR) designada pelo SERIPA III. Assim, foi liberado o local para a remoção da aeronave, além de reestabelecidas as operações de pouso e decolagem no aeroporto Carlos Prates.

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