Indecisão

Ainda está indefinido qual será o tempo de intervalo das viagens do metrô no dia da eleição

Vanda Sampaio
vsampaio@hojeemdia.com
29/09/2022 às 20:55.
Atualizado em 29/09/2022 às 22:36

(Fernando Michel / Hoje em Dia)

Os metroviários decidiram em assembleia na noite desta quinta-feira (29) operar com intervalos de 15 em 15 minutos entre as viagens durante o domingo (2) por causa das eleições. Apesar da greve, a categoria decidiu que era importante que o serviço funcionasse com o horário normal para não prejudicar os eleitores que precisam se deslocar até os locais de votação. 

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), no entanto, ainda não confirmou a alteração. A empresa informou que s[o vai se pronunciar depois que for notificada oficalmente da decisão da assembleia.

A CBTU chegou a divulgar, no início da semana, que o intervalo entre as viagens seria de 32 minutos no dia da eleição.

Esse intervalo de 32 minutos está sendo utilizado em cumprimento à liminar deferida pelo TRT-MG, que determinou o funcionamento do metrô com  60% da capacidade durante a greve.

Segundo o Sindicato dos Metroviários, a decisão será encaminhada ao TRT- MG para ser incluída no processo da greve da categoria. 

Horário das viagens 
Durante a greve dos metroviários, as bilheterias do metrô funcionam das 5h40 às 23h e as estações estão abertas das 5h15 às 23h para quem já possui cartão ou bilhete do metrô. 

Os intervalos entre trens foram aumentados, para cumprimento da liminar: nos dias úteis, o intervalo é de 9 minutos nos horários de pico e 25 minutos nos horários de vale. O horário de pico da manhã é das 6h às 8h30 e o horário de pico da tarde é das 16h30 às 19h.

Aos sábados, os trens possuem intervalo de 20 minutos até 12h (meio dia) e 25 minutos após este horário. Aos domingos, o intervalo sobe para 32 minutos. 

Protesto 

(Fernando Michel / Hoje em Dia)

Em protesto contra a privatização do metrô de BH, marcada para dezembro deste ano, metroviários distribuíram bananas aos usuários do transporte público, na Praça da Estação, região Central, na tarde desta quinta-feira (29). 

Segundo o Sindicato dos Metroviários, a desestatização é um "assalto aos cofres públicos". 

"Estava previsto, lá trás, em um estudo do BNDES, o lance mínimo de R$ 24 milhões, e rebaixaram para R$ 19 milhões. Estão querendo doar a empresa pública. Estão vendendo a preço de banana. Não paga nem um trem", alertou o diretor de comunicação do Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindimetro), finalizou o diretor de  comunicação do Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindimetro), Pablo Henrique Ramos de Azevedo.

Leia Mais 

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por