Assim como a atriz Vera Fischer, outras quatro mulheres foram vítimas de furto na Feira Hippie de Belo Horizonte nesse domingo (24). Todas contaram à Polícia que tiveram as bolsas rasgadas e não conseguiram identificar os suspeitos.

Cinco boletins de ocorrência foram registrados pela Polícia Militar (PM), mas ninguém foi preso. Em nota, a Polícia Civil informou ter "instaurado inquérito para apurar as causas e as circunstâncias" de cada um dos furtos registrados na Feira Hippie nesse domingo.

Conforme o tenente Glinderson, do 1º Batalhão da Polícia Militar, os registros servem de alerta para a população, por se tratar de um evento que reúne cerca de 60 mil pessoas todos os domingos, conforme estimativa da PBH.

"É importante que não levem para locais de maior aglomeração aquilo que não forem usar, por exemplo documentos ou cartões (em excesso), entre outros pertences", advertiu o tenente.

No caso das mulheres, o uso de bolsas requer ainda mais cuidado. "É importante carregar (a bolsa) à frente do corpo, tendo maior proteção de seus pertences, principalmente ao passar por locais movimentados", sugeriu Glinderson. As bolsas, continuou o militar, não devem ser "penduradas em cadeiras ao sentar em bares, restaurantes e barracas".

Outro objeto que requer atenção são os celulares. "Orientamos não usar os aparelhos em locais aglomerados, não colocá-los no bolso traseiro das roupas e não deixar em cima de mesas", afirmou o tenente da PM.

Caso Vera Fischer
A atriz Vera Fischer procurou a Polícia Militar por volta das 13h desse domingo (24) para relatar um furto. A artista contou que estava na Feira Hippie quando uma mulher se aproximou e cortou sua bolsa. Ainda conforme a artista, a ação foi tão rápida que não conseguiu ver a suspeita, que saiu correndo.

Em comunicado divulgado pela assessoria, Vera disse que "lamenta a ausência de segurança" e que agradece "a todas as pessoas que se mobilizaram para resolver o problema".

A atriz estava na capital com o espetáculo "Quando Eu For Mãe Quero Amar Desse Jeito". As apresentações ocorreram na noite de sexta-feira (22), sábado (23) e no domingo.

Em nota, o Guarda Municipal de Belo Horizonte disse que atua no "policiamento de proximidade marcado pela circulação a pé entre as pessoas, prestando informações aos visitantes, evitando vandalismo e coibindo furtos e roubos".

"O efetivo empenhado não é informado por questão de segurança. Rondas em viaturas também são realizadas pelos guardas nas ruas do entorno da feira, sendo otimizadas com o monitoramento de imagens captadas pelo Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH)", disse a entidade na nota.

Ainda segundo a Guarda Municipal, as imagens auxiliam na identificação e prisão em flagrante de criminosos.

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