Análises de amostras da variante Ômicron em Minas devem ser concluídas até esta quarta, diz Funed

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
14/12/2021 às 12:12.
Atualizado em 29/12/2021 às 00:32

(Reprodução/Pexels)

As análises das amostras dos quatro casos suspeitos da nova variante Ômicron do coronavírus em Minas devem ser concluídas até esta quarta-feira (15). A informação foi divulgada nesta terça (14) pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), responsável pela análise. 

Ainda segundo o órgão, o prazo padrão para o sequenciamento é de sete dias. No entanto, devido a importância dos exames, o processo será concluído antes e posteriormente divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). 

No Estado, todos os contaminados com suspeita de Ômicron são de Belo Horizonte. Tratam-se de dois homens e duas mulheres que chegaram de viagem da África do Sul, Gana e Moçambique. Ambos estão em isolamento domiciliar. 

De acordo com a SES, as notificações dos casos foram feitas em decorrência do vínculo epidemiológico, assim como resultado positivo para Covid por meio do exame RT-PCR e por sintomas apresentados em até 14 dias após a entrada no país. Até o momento, nenhum caso confirmado da mutação foi confirmado em Minas. 

A cepa

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante representa risco global "muito alto", com evidências de que foge à proteção vacinal. Os dados clínicos sobre a gravidade da cepa, no entanto, ainda continuam limitados.

Detectada pela primeira vez em novembro na África do Sul e em Hong Kong, a Ômicron possui mutações que podem levar à maior transmissibilidade e a mais casos de Covid-19, informa a OMS em resumo técnico divulgado.

"O risco geral relacionado à nova variante de preocupação Ômicron permanece muito alto por uma série de razões", diz o órgão da ONU, reiterando a avaliação inicial que fez da cepa em 29 de novembro.

"E, em segundo lugar, as evidências preliminares sugerem potencial fuga imunológica humoral contra infecções e altas taxas de transmissão, o que poderia levar a novos surtos com graves conseqüências", acrescenta a organização, referindo-se à potencial capacidade do vírus de escapar da imunidade proporcionada pelos anticorpos.

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