A pista do Anel Rodoviário, no sentido Rio de Janeiro, na altura do bairro Universitário, na região da Pampulha, foi liberada por volta das 18h deste sábado (4). Com isso, a liberação total da via durou mais de 40h. No sentido Espírito Santo já havia sido liberada às 9h. 

A interdição teve início por volta das 21h de quinta-feira (2), quando uma carga de latas de tinta caiu da carroceria de um caminhão e se espalhou pela pista sentido Vitória. Ainda não há previsão de liberação do trecho.

O tenente Augusto, da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), explica que como o acidente envolve produto perigoso - carga tóxica ao meio ambiente -, a norma é que a limpeza seja feita pelo Núcleo de Emergência Ambiental (NEA).

O militar esclarece que os caminhões de hiodrojato são utilizados porque a tinta secou um pouco. Em seguida, o de sucção vai retirar e armazenar o produto. 

Ele orienta aos motoristas que desviem do Anel, já que há engarrafamento do km 458 ao km 463. "Quem vier a BH, pegue caminhos alternativos. A pista principal está interditada, mas desviamos ambos os lados para as marginais", explica o tenente.

O militar conta ainda que já foram feitas as autuações de trânsito, pela PMRv, e de meio ambiente, pelo NEA. Já o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) vai autuar o responsável por tempo de interdição de rodovia federal. Além disso, o caso será encaminhado ao Ministério Público de Minas, para que o responsável responda aos atos.

Acidente

Um caminhão carregado com latas de tintas tombou no Anel Rodoviário na noite desta quinta (2). Um motociclista de 22 anos foi atingido por uma das latas e ficou ferido. O trânsito foi desviado para a marginal da rodovia.

À Polícia Militar, o motorista do caminhão, de 53 anos, relatou que seguia na faixa do meio, no sentido Vitória, quando foi fechado por um carro, que mudou de faixa sem sinalizar. O motorista contou que tentou frear, mas a pista estava molhada. Ele perdeu o controle do veículo e a carga caiu na rodovia.

Segundo o boletim da PM, a carteira do motorista está vencida há 30 dias, o veículo apresenta problema no tacógrafo, e outras várias irregularidades. Além disso, de acordo com a PM, o condutor não possui curso de transporte de produtos perigosos, já que a tinta é composta também por solvente, produto inflamável.

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