Passada a ressaca das festas, Belo Horizonte entra em 2013 na expectativa de inaugurar uma série de obras prometidas para este ano. Pelo menos 14 deverão ser entregues até dezembro.   A maior parte foi programada para corrigir um problema que se agrava a cada dia: o caos na mobilidade urbana. Mas o cronograma de intervenções também prevê a abertura de novos espaços culturais e a revitalização de cartões-postais de BH.   O diretor de Infraestrutura da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), Cláudio Neto, admite que as obras previstas para serem concluídas em 2013 são necessidades antigas da cidade. “Tem coisas que estão atrasadas, mas porque dependiam de grandes investimentos”, justifica.   Recursos de maior vulto eram necessários sobretudo para o pacote de obras de mobilidade. Estão sendo empregados R$ 525,5 milhões. A intervenção mais cara (R$ 154,5 milhões) é a duplicação de 4,7 quilômetros da avenida Pedro I, entre as avenidas Portugal, na Pampulha, e Vilarinho, em Venda Nova.   O corredor de trânsito é preparado para receber o sistema de transporte rápido por ônibus, chamado BRT. “São obras para atender a demanda das Copas das Confederações e do Mundo, mas que vão deixar um legado para a cidade”, diz Neto.   Patrimônio cultural   No cenário cultural, um dos presentes que a capital vai ganhar será a reabertura do Cine Santa Tereza, no bairro homônimo, na região Leste.   Importante patrimônio cultural, o Cine Santa Tereza foi inaugurado em 1940 e teve as atividades encerradas na década de 80, quando vários cinemas de rua foram fechados em BH. A promessa de revitalizar o espaço foi feita em 2003 e, dez anos depois, finalmente deverá ser cumprida.    Saiba mais sobre as outras obras prometidas na Edição Digital

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