Apesar do desmembramento, filha de Bola deve continuar acompanhando julgamento

Renata Evangelista - Do Portal HD
19/11/2012 às 21:51.
Atualizado em 21/11/2021 às 18:25

(Amanda Paixão)

  "Com certeza foi feito o melhor para o meu pai. Acredito que a Justiça será feita". A declaração foi dada por Middyan Kelly Santos, de 27 anos, filha do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", na noite desta segunda-feira (19). Ela acompanhou o primeiro dia de julgamento do caso envolvendo o desaparecimento de Eliza Samudio.   Mesmo seu pai sendo declarado indefeso, já que os advogados que o acompanhavam abandonaram o caso, ela disse que pretende continuar acompanhando o julgamento no Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). A mulher, que trabalha como operadora de telemarketing, informou que todos os dias seguirá do trabalho para o fórum.   "Não entendo muito sobre o processo e o que quer dizer esse desmembramento do caso, mas como familiar pretendo acompanhar o julgamento para me solidarizar com os outros parentes", declarou.   Acusações   Quatro réus estão sendo julgados pelo desaparecimento e suposta morte da modelo Eliza Samudio. O goleiro Bruno Fernandes de Souza, apontado pelo Ministério Público como o mandante do crime, é acusado de homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado, além de ocultação de cadáver. Seu amigo e braço-direito Luiz Fernando Romão, o Macarrão, responde pelos mesmo crimes de Bruno.   Já Dayanne Rodrigues do Carmo, ex-mulher do goleiro, e a amante do atleta, Fernanda Gomes de Castro são julgadas por sequestro e cárcere privado.   O julgamento, que já havia sido desmembrado pela Justiça, já que dois acusados que também respondem pelos crimes ainda não tem data para sentarem nos bancos dos réus, sofreu novo um desmembramento nesta segunda-feira. Isso porque o advogado de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, apontado como o executor do assassinato, abandonou o julgamento e deixou o caso. Com a decisão do advogado Ércio Quaresma, a juíza Marixa Fabiane Rodrigues, que preside o julgamento, deu a Bola o prazo de dez dias para que ele consiga um novo advogado.

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