Os aplicativos de transporte que atuam em Belo Horizonte terão que pagar à prefeitura a taxa de 1% sobre o valor de cada corrida realizada na capital. A informação foi dada pelo presidente da BHTrans, Célio Bouzada, em coletiva realizada na manhã desta quinta-feira (25).
A taxa faz parte do decreto 16.832, que regulamenta o serviço de transporte individual privado em BH. Segundo Bouzada, a cobrança não afetará as tarifas médias dos aplicativos. "É uma das menores taxas do Brasil. Outras capitais definiram cobranças superiores a essa e os preços cobrados aos passageiros não subiram", garantiu.
Todas as mudanças propostas pelo decreto serão detalhadas em portarias que a PBH irá publicar nos próximos 30 dias. Dentre elas, está a polêmica exigência de filial das empresas dentro dos limites de Belo Horizonte.
Filiais
Para as empresas, a necessidade de se estabelecerem fisicamente nas cidades em que atuam é incompatível com um modelo de negócio tecnológico. No entanto, Bouzada explica que a exigência não trará ônus para as plataformas.
“Hoje, para abrir filial não é necessário ter um espaço físico. Você consegue fazer isso com um registro na Secretaria de Fazenda. É importante para termos um controle fiscal”, afirmou.