6% de aumento

Após anúncio da Petrobras, postos de BH já repassam reajuste de preço da gasolina para o consumidor

Pedro Faria
pfaria@hojeemdia.com.br
25/01/2023 às 13:18.
Atualizado em 25/01/2023 às 13:31
 (Lucas Prates/Hoje em Dia)

(Lucas Prates/Hoje em Dia)

Após o anúncio da Petrobras, que determinou um aumento de R$ 0,23 no preço do litro da gasolina para as distribuidoras, postos de BH já repassam o reajuste ao consumidor final nesta quarta-feira (25).

A reportagem do Hoje em Dia foi até a avenida Contorno, em BH, nessa terça (24) e voltou durante a manhã de hoje, para comparar o valor da gasolina diretamente nas bombas. Nos três estabelecimentos visitados, o valor do combustível saiu de R$ 4,69, para R$ 4,99, confirmando o indicativo de pouco mais de 6% de aumento.

 

(Lucas Prates/Fernando Michel/Hoje em Dia)

(Lucas Prates/Fernando Michel/Hoje em Dia)

Reajuste

Nas distribuidoras, o litro do combustível fica 7,46% mais caro a partir de hoje, passando de R$ 3,08 para R$ 3,31.

A última vez que a Petrobras havia aumentado o preço do combustível foi em junho de 2022, quando foi aplicada uma alta de 5,18%. Já a última alteração nos preços foi uma redução, realizada em 7 de dezembro de 2022, de 6,1%, que passou o litro de R$ 3,28 para R$ 3,08.

De acordo com a Petrobrás, o reajuste atual acontece de acordo com uma necessidade do mercado que vem lidando com um valor interno do combustível bem abaixo do praticado no mercado internacional. Como a empresa adota a política de paridade com os valores externos, o aumento é necessário, segundo a estatal, para evitar desequilíbrio econômico

Em nota, a estatal ressaltou que essa mudança “busca o equilíbrio dos preços (brasileiros) com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.

A Associação Brasileira de Importação de Combustíveis (Abicom) afirma que o preço da gasolina praticado no Brasil está abaixo do valor do mercado internacional. O último relatório de paridade internacional de preços mostra uma diferença de 14% entre o preço nacional e o externo.

A direção da Abicom acredita que novos aumentos devem ser aprovados nos próximos meses para que essa distorção seja corrigida. 

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