Após dilúvio, ajuda chega aos 'pingos' na Zona da Mata

Renata Miranda
17/09/2012 às 10:24.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:20

(Felipe Couri/Hoje em Dia)

GUIDOVAL E ALÉM PARAÍBA – Poucas obras concluídas e falta de recursos e de projetos de prevenção de danos no período chuvoso. Essa é a situação dos municípios da Zona da Mata atingidos por temporais a partir de outubro de 2011.

A equipe do Hoje em Dia viajou até alguns para conferir o que foi recuperado nos últimos nove meses. Mas descobriu que muitos sequer fizeram a dragagem dos rios porque ainda esperam a liberação de recursos pelo poder público.

Em Guidoval, as marcas da tragédia resistem e atormentam os 7.200 moradores. Em janeiro, o rio Xopotó ficou 15 metros acima do nível normal, inundou ruas e arrastou casas. Após perder a principal ponte, a cidade ficou ilhada.
A reconstrução do município deve levar pelo menos dois anos e exigir R$ 20 milhões, nos cálculos do prefeito Élio Lopes dos Santos.

Socorro
 
Além desse valor, era necessária uma nova ponte para acesso à cidade, intervenção já feita pelo governo do Estado, ao custo de R$ 18,2 milhões.

A obra durou seis meses e foi entregue em junho. No entanto, fica a dois quilômetros da ponte antiga, o que desagrada aos moradores. “A gente precisa dar uma volta muito grande para chegar ao trabalho”, afirma o pedreiro Lairson Joaquim Robson.

Uma passarela metálica deve substituir a antiga plataforma e servir de caminho para os pedestres.

Orçada em R$ 97,2 mil, será executada com recursos do governo federal. A verba deve ser liberada depois que o município prestar contas da primeira fase dos trabalhos de reconstrução.
 
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