reforço de efetivo

Após onda de violência no bairro Primeiro de Maio, PM pede 'tranquilidade' aos moradores

Raíssa Oliveira
raoliveira@hojeemdia.com.br
02/09/2022 às 12:20.
Atualizado em 02/09/2022 às 12:40
 (Reprodução / PMMG)

(Reprodução / PMMG)

Depois que uma guerra entre gangues causou tensão e medo a moradores do bairro Primeiro de Maio, na região Nordeste de Belo Horizonte, a Polícia Militar (PMMG) pede tranquilidade e retorno da normalidade. A porta-voz da corporação, major Layla Brunella, garantiu que foi feito um reforço no policiamento da região. 

O conflito teria começado após a morte de Kaio Victor de Souza, de 18 anos, na última terça-feira (30), durante uma troca de tiros entre grupos rivais do tráfico de drogas na avenida Cristiano Machado. Na tarde dessa quinta (1°), um novo tiroteio provocou pânico na população. Além disso, moradores afirmaram que um toque de recolher foi determinado pelos traficantes. 

Na manhã desta sexta (2), 1,8 mil alunos das redes municipal e estadual tiveram as aulas suspensas por causa do medo gerado pelos conflitos. Em nota, as Secretarias de Educação do Estado e de BH afirmaram que o cancelamento ocorreu após pedido de pais e responsáveis. 

Apesar dos episódios de violência, a Polícia Militar disse que a situação no bairro Primeiro de Maio está controlada. Em entrevista coletiva, a major Layla Brunella pediu "vida normal" aos moradores. 

"Vida normal, tranquilidade. A Polícia Militar está e vai continuar aqui no bairro. Quem causa intranquilidade é o traficante, é o cidadão infrator, não é a presença da polícia. Nós estamos aqui para impedir esse tipo de ação", afirmou. 

Segundo a porta-voz da corporação, o policiamento foi reforçado com novas guarnições.

"Além do cotidiano, viatura do Gepar, nós temos o reforço do tático móvel e, agora, o comando de policiamento especializado (Rotam). A permanência da polícia aqui é constante, não existe possibilidade de desocupação do local. A gente continua nessas operações e no trabalho de inteligência para identificar possíveis novos autores", garantiu. 

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