A influenciadora mineira Lara Castilho, de 27 anos, postou um vídeo nesse domingo (18) no Instagram comemorando a recuperação do medicamento Trixacar, para fibrose cística, avaliado em R$ 23 mil. O remédio foi roubado no último sábado (17) e devolvido para a influencer após uma ligação anônima.

Confira: 

A influenciadora, que mora em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, contou que um tio de São Paulo levaria o medicamento até ela, mas acabou sendo assaltado.

"Ele foi roubado à mão armada no sábado e, além de levarem a moto dele, acabaram levando também os meus remédios. Já fiz muita vaquinha e também trabalho muito para poder custear uma caixa dessas todo mês", escreveu na rede social.

Lara Castilho, que é seguida por quase 65 mil pessoas, chegou a pedir que os seguidores compartilhassem a informação na esperança de que o medicamento fosse encontrado. A “corrente do bem” parece ter surtido efeito e o tio da moça acabou recebendo uma ligação ainda no domingo.

"Ele recebeu uma ligação de um número privado informando que a ‘comunidade de São Paulo’ havia achado o remédio e deixaria em um determinado local para que ele o pegasse. Meu tio foi ao local indicado e encontrou o medicamento”, relatou a influencer.

Visivelmente alegre, a mineira agradeceu a “todo mundo que compartilhou a informação e fez com que o medicamento fosse encontrado".

"Graças a vocês, que compartilharam e fizeram a informação chegar onde deveria chegar, é que encontrei os remédios. Eu estava desacreditada, vocês fizeram isso ser possível", disse.

Lara também agradeceu à pessoa anônima que “se sentiu tocada em devolver o medicamento” e afirmou que “o remédio é essencial para que ela sobreviva”.

Que doença é essa? 
De acordo com informações do site oficial do Ministério da Saúde, a fibrose cística é uma doença hereditária considerada grave e afeta especialmente pulmões e pâncreas. Ela pode ser detectada no teste do pezinho em recém-nascidos.

Nos pulmões, o aumento na viscosidade do muco bloqueia as vias aéreas propiciando a proliferação bacteriana, o que pode levar à infecção crônica, à lesão pulmonar e ao óbito por disfunção respiratória.

No pâncreas, quando os ductos estão obstruídos pela secreção espessa, há uma perda de enzimas digestivas, levando à má nutrição.

A doença apresenta um índice de mortalidade elevado, porém, nos últimos anos, o prognóstico tem melhorado muito, com 75% de sobrevida até o final da adolescência e de 50% até os 30 anos.

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