Após tiroteio e ameaça, UPA recebe apoio da PM e volta a atender pacientes

Rosildo Mendes - Hoje em Dia
26/03/2013 às 10:15.
Atualizado em 21/11/2021 às 02:16

(Toninho Almada/Hoje em Dia)

A Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Oeste, no bairro Jardim América, em Belo Horizonte, voltou a realizar atendimentos, por volta das 10 horas desta terça-feira (26), com ajuda de policiais militares. Viaturas do 5º Batalhão foram empenhadas e reforçam a segurança no local. Na noite de segunda-feira (25), pacientes e funcionários da UPA passaram por momentos de tensão, após um suposto toque de recolher seguido de tiroteio.

Antes do reforço policial, a reportagem do Hoje em Dia ligou para a UPA Oeste e foi atendida por uma funcionária. Ela havia informado que todos médicos e enfermeiros estariam em uma reunião e que estaria proibida de passar qualquer informação. A princípio não quis informar se haveria atendimento médico pela manhã. “Não posso dizer nada. Se quiser saber sobre os atendimentos ligue mais tarde”, afirmou a atendente.

Tiroteio

Na noite de segunda-feira, várias viaturas da Polícia Militar (PM) e até um helicóptero da corporação foram utilizados para tentar prender os suspeitos que teriam atirados na região.

De acordo com a PM, uma enfermeira teria ligado para o número 190 informando que havia recebido um telefonema de ameaça de invasão à UPA Oeste. Após a ameaça, vários tiros foram dados na região, deixando apavorados os funcionários e os pacientes que tentavam se esconder debaixo das mesas.

Vários viaturas se deslocaram para a avenida Barão Homem de Melo, onde a UPA está localizada, mas até o momento nenhum suspeito foi preso. O motivo seria uma briga seguida de agressões entre uma paciente e guardas municipais, na última sexta-feira (22). Um inquérito foi aberto pelo órgão para apurar as denúncias de agressões feitas por agentes municipais.

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