Vidas salvas

Área de escape do Anel Rodoviário evita 22 acidentes graves em um ano

Pedro Melo
pmelo@hojeemdia.com.br
Publicado em 28/07/2023 às 07:00.

Prestes a completar um ano, a área de escape do Anel Rodoviário de Belo Horizonte já foi utilizada por 22 motoristas - nove deles dirigiam carretas. A maioria dos veículos estava sem freios ou apresentava falhas decorrentes da falta de manutenção. Para as autoridades, o balanço da BHTrans comprova o bom resultado do “desvio” criado para salvar vidas, já que tantas tragédias foram evitadas.

Nesta quinta-feira (27), um caminhão carregado com 18 toneladas de terra também foi parar no trecho instalado na descida do bairro Betânia (região Oeste de BH), local que ganhou notoriedade após acidentes graves e recorrentes no passado. Apesar do susto, ninguém se feriu.

“Imagina se esse veículo continuasse descendo o Anel? A cada metro a velocidade só vai aumentando. A tragédia que isso poderia causar é inimaginável”, afirma José Maurício Pinto Júnior, assessor da Diretoria do Sistema Viário da capital. 

Nessa quinta-feira, um caminhão carregado com 18 toneladas de terra precisou usar a área de escape após apresentar problemas mecânicos. O condutor de 35 anos vinha de Congonhas, na região Central. Apesar do susto, ninguém se feriu

Segundo ele, os veículos com defeito parados na área de escape poderiam ter provocado várias mortes. “Um projeto de total sucesso. A área de escape tem funcionado como uma importante ferramenta para salvar vidas. Não consigo informar um quantitativo pois são diversos fatores e pessoas que poderiam se envolver. Mas o que posso afirmar é que centenas de tragédias foram evitadas, o que nos orgulha muito”.

Sem novas áreas?
Mesmo com o saldo positivo, novas intervenções do tipo não estão no radar da BHTrans. O trecho é de jurisdição federal e, atualmente, está sob a concessão da Via-040. A área de escape foi construída com suporte municipal.

“O Anel tem vários outros problemas por diversos motivos. A área foi uma forma da prefeitura ajudar o Governo (federal) na redução das mortes, mas não vejo mais algum ponto para área de escape”, acrescenta José Júnior.

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