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Áreas mineradas são recuperadas após projeto da CBA na Zona da Mata

Ação permite retorno da atividade agrícola e da mata nativa

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 10/01/2025 às 15:44.Atualizado em 10/01/2025 às 18:22.
Área minerada da CBA em Itamarati de Minas - MG que recebeu a Declaração de Recuperação Ambiental de Áreas Mineradas da Feam (Divulgação/ CBA)
Área minerada da CBA em Itamarati de Minas - MG que recebeu a Declaração de Recuperação Ambiental de Áreas Mineradas da Feam (Divulgação/ CBA)

Áreas utilizadas para extração de bauxita em Descoberto, na Zona da Mata, foram recuperadas por meio de um projeto desenvolvido pela Companhia Brasileira de Alumínio (CBA). A ação, segundo a companhia, recebeu a Declaração de Recuperação Ambiental de Áreas Mineradas, emitida pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam).

O projeto da CBA permite o retorno da atividade agrícola e da mata nativa, com ganhos de produtividade e ambientais. Áreas antes ocupadas com pastagem são mineradas e recuperadas, voltando a ser produtivas em sua atividade original, assim como nas áreas de mata, que, com os trabalhos de restauração florestal, conservam a biodiversidade.

“Este é um exemplo claro de que a mineração pode e deve caminhar lado a lado com a atividade rural e o meio ambiente. Este feito reforça a importância de práticas sustentáveis na mineração e demonstra como é possível alinhar atividades econômicas com a conservação ambiental”, afirma o gerente de Mineração das Unidades da Zona da Mata mineira, Christian Fonseca de Andrade.

Estudos e resultados
Segundo a empresa, um estudo realizado em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV) na área utilizada para extração de bauxita em Descoberto aponta que o reflorestamento com plantio de mudas nativas está favorecendo o processo de restauração da área minerada, por meio da cobertura e proteção do solo, criando uma área mais adequada para o estabelecimento de espécies nativas. 

Dentre os principais bioindicadores utilizados pela equipe do Laboratório de Restauração Florestal (LARF) da UFV para avaliação desta área destacam-se a regeneração natural, serrapilheira (com produção anual de 6.772 kg/ha), banco de sementes do solo, composição de espécies de plantas, biomassa, estoque de carbono e monitoramento de fauna. 

O trabalho feito também registrou mamíferos de importância ecológica, tanto de presas como de predadores, com destaque para coelho silvestre (Sylvilagus brasiliensis), cachorro-do-mato (Cerdocyon thous), irara (Eira barbara), jaguatirica (Leopardus pardalis), paca (Cuniculus paca), quati (Nasua nasua), entre outras.

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