O modo como agiu o homem que matou um cabo da Polícia Militar durante um assalto em um posto de combustível em Betim, na Grande BH, será revelado nesta segunda-feira (11), durante uma coletiva de imprensa. O crime ocorreu na quarta-feira (6) quando o policial Edinaldo Nunes Barbosa seguia para o trabalho no 33º Batalhão da Polícia Militar e parou em um posto para abastecer. Lá, ele percebeu o assalto e tentou conter o assaltante Álisson Jésus de Jesus, mas acabou sendo baleado. Ele foi socorrido e operado, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

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Na sexta-feira (8), os policiais do 48º Batalhão da Polícia Militar, em Ibirité, também na Grande BH, conseguiram prender o assaltante e a companheira dele Helena Francisca de Paula, ambos de 22 anos, que aturaram juntos no crime. Ao ser preso, Álisson confessou ter sido o autor dos tiros que mataram o cabo. O cerco montado para capturar o suspeito contou com a coordenação da 2ª região da Polícia Militar e pela diretoria de inteligência, com o apoio do Comando de Policiamento Especializado (CPE) e da 1ª Companhia de Missões Especiais.

Álisson é suspeito de ter cometido diversos outros crimes na região metropolitana. Segundo os policiais militares, ele assaltou duas vezes um posto de combustível no bairro Marilândia, em Betim. Os ataques ocorreram nos dias 5 e 16 de fevereiro. No dia seguinte ao último assalto, Álisson agiu em Nova Lima, na Grande BH. Ele assaltou um estabelecimento do mesmo tipo e, em seguida, no dia 6 de março atacou o posto de Betim, onde o policial morreu.

A dupla foi conduzida para 8ª Delegacia Regional de Polícia Civil.

Quem era o cabo Edinaldo?

Edinaldo Muniz Barbosa Queiroz trabalhava há 20 anos na Polícia Militar. O cabo tinha 40 anos e estava no 6º período de direito na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), no campus Betim, na Grande BH. O militar era casado e pai de uma menina de 6 anos e de um garoto de 9. A Polícia Militar destacou a carreira do cabo Edinaldo como exemplar e repleta da admiração dos colegas.

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