Quatro homens, dois deles armados, foram presos em flagrante nesta terça-feira (17) por militares do 22º Batalhão da Polícia Militar dentro da casa de um engenheiro, na Rua Comendador Viana, bairro Mangabeiras, região Centro-Sul da capital. Eles teriam mantido pai e filho como reféns, e vasculhado a residência em busca de dinheiro. Ao serem presos, eles zombaram dos policiais, afirmando que “vão sair da cadeia em pouco tempo e voltar a assaltar do mesmo jeito”.

Em depoimento à polícia, o engenheiro contou que o assalto começou quando ele voltava para casa, por volta das 7h30, depois de uma caminhada. Ao abrir o portão foi dominado pelos quatro homens que o jogaram no gramado, já do lado de dentro.

A vítima não conseguiu abrir a porta da frente e dois dos criminosos decidiram entrar na casa por uma janela. Os quatro suspeitos exigiam que ele mostrasse e abrisse um cofre. Ao alegar que não existia cofre na casa, foi agredido a coronhadas na cabeça e no rosto pelos criminosos que roubaram celulares, perfumes, e uma pequena quantia em dinheiro.

Um dos filhos do engenheiro, que estava no quarto, escutou a confusão e decidiu pular da janela do segundo andar para o pátio interno e dali para a casa de vizinhos, de onde telefonou para a Polícia Militar.

A guarnição, comandada pelo sargento José Antônio Oliveira, fazia ronda a poucos metros da casa onde acontecia o assalto. Os militares cercaram o imóvel e o sargento ligou um interfone, sendo atendido por um dos criminosos que, ao ser informado de que a casa estava cercada, ficou nervoso e acionou, por engano, o portão automático, abrindo-o.

Com a entrada livre, o sargento e  militares de outras guarnições conseguiram surpreender os assaltantes que tentavam escapar. Um deles correu e foi preso na Avenida Afonso Pena.

O proprietário da casa, de 62 anos, com ferimentos na cabeça, foi medicado no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.

Os quatro suspeitos foram levados para a Delegacia Seccional Sul e autuados em flagrante. Eles negaram que tivessem agredido o dono da casa e zombaram dos policiais, afirmando que “vão sair da cadeia em pouco tempo e voltar a assaltar do mesmo jeito”.

Eles vão responder por crimes de invasão de domicílio, porte de armas, ameaças, agressão e tentativa de roubo, com pena que poderá chegar a mais de seis anos de prisão para cada um.

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