Assinado acordo que viabiliza início das indenizações individuais dos atingidos de Mariana

Cinthya Oliveira
cioliveira@hojeemdia.com.br
Publicado em 03/10/2018 às 08:50.Atualizado em 10/11/2021 às 02:46.
 (Flávio Tavares)
(Flávio Tavares)

Quase três anos após o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, o acordo que possibilita o pagamento de indenização aos atingidos da cidade mineira foi homologado pela Justiça. O documento foi assinado pela Fundação Renova e o Ministério Público, tendo a participação dos atingidos, acompanhados da Assessoria Técnica Cáritas e da Defensoria Pública nesta terça-feira (2).

Segundo o acordo, cada um dos atingidos deve se reunir com a Renova para negociar a sua proposta de indenização. A indenização vai ser realizada conforme o dano informado no cadastro de atingidos. Somente em Mariana, estão cadastrados cerca de 3 mil atingidos.

De acordo com a Renova, fundação criada para resolver os problemas decorrentes do rompimento da barragem, a proposta do cadastro integrado segue em curso nos municípios de Barra Longa até a Foz, com exceção de Mariana (Bento Rodrigues) que solicitou reformulação no modelo apresentado. Até o momento, nesses municípios, mais de 7.000 famílias cadastradas receberam suas indenizações finais.

No dia 5 de novembro de 2015, houve um rompimento na barragem de Fundão, pertencente à mineradora Samarco, no município de Mariana, na região Central de Minas. Morreram 19 pessoas e milhares ficaram desabrigadas. O distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, foi o mais atingido pela lama. 

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