A Associação de Moradores do Coração Eucarístico (Amocoreu) e a PUC Minas vão formalizar junto ao Ministério Público um documento pedindo maior fiscalização de festas em bares e no trânsito da região.
A iniciativa foi tomada após um universitário que participava da festa ter sido assassinado em uma calourada na última sexta-feira (7) com um tiro no rosto por ter esbarrado no autor do crime.
A reunião foi realizada na quarta-feira (12) no campus da PUC, localizado no bairro, e a comissão formada por represententes das duas organizações pretende elaborar o documento e formalizá-lo o quanto antes. O encontro contou também com a participação da Polícia Militar.
De acordo com o pró-reitor de Logística e Infraestrutura da PUC Minas, professor Rômulo Albertini Rigueira, os bares locais fazem atividades para públicos superiores ao que podem suportar. “Às vezes os bares têm um espaço pequeno e colocam mil pessoas em uma festa. Aí o pessoal vai para a rua e vira uma bagunça. Isso tem que ser fiscalizado e eventos têm que ter autorização para serem realizados”, pontua.
Os representantes também querem a proibição da venda de bebidas alcoólicas para menores de idade e maior fiscalização da BHTrans para evitar estacionamento em locais proibidos. “São problemas que já vêm nos incomodando há cerca de dois anos”, destaca.
A PUC Minas também irá também intensificar internamente ações de desestímulo à presença de seus estudantes em calouradas em bares do bairro e espaços públicos.
Entre outras sugestões, a Amocoreu indicou a necessidade de implantação de um posto policial na confluência das avenidas 31 de Março e Dom José Gaspar, próximo ao local onde tem se dado essas festas.