A Prefeitura de Belo Horizonte anunciou nesta segunda-feira (6) uma série de decisões e mudanças que pretendem promover e fomentar o comércio, turismo e gastronomia no Centro da capital. Uma das medidas, que transforma a rua Sapucaí, no Floresta, região Leste, em "corredor" de cultura, gastronomia e lazer aos domingos, está gerando polêmica. Enquanto a associação de moradores questiona essa decisão, o sindicato do comércio comemora.
De acordo com a Associação dos Moradores do Bairro Floresta, ela não foi informada oficialmente da novidade na rua Sapucaí, antes do anúncio feito pela PBH. Uma reunião estava marcada para ocorrer entre os dias 8 e 9 de março, mas foi adiada para o dia 14, também deste mês.
Alguns moradores questionam a decisão e, entre as principais reclamações, estão a sujeira, o barulho, a insegurança e as dificuldades de locomoção gerados pelo fechamento da rua.
Outro lado comemora
Se para moradores a situação gera desconfiança, a medida é vista com bons olhos pela a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais (Abrasel-MG). Segundo a entidade, a medida pode ajudar o comércio local.
“Iniciativas como o fechamento da Sapucaí para uso cultural e gastronômico dá à população oportunidade de lazer e, se bem planejado e conversado com os comerciantes da região, é uma ótima oportunidade de faturamento", afirma a Abrasel-MG.
Centro de Todo Mundo
Obras de revitalização, arborização, moradias e modernização prometem requalificar a região Central de Belo Horizonte nos próximos cinco anos. As intervenções estão previstas no programa "Centro de Todo Mundo", lançado pela Prefeitura da capital na manhã desta segunda (6).
Dentre as principais intervenções está a modernização e ampliação das câmeras de segurança, com a chegada inclusive de 20 modelos dotados de reconhecimento facial. Outros 200 aparelhos terão condições de ler placas de veículos em 116 pontos da cidade.
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