Depois de dez anos, Atlético e Bahia voltaram a se enfrentar na Fonte Nova, neste sábado (9), em um jogo de muita movimentação e casa cheia. A torcida que lotou o estádio esperava ver a equipe baiana com mais disposição em campo, mas acabou presenciando o Galo melhor na partida, mas perdendo oportunidades, resultado, empate sem gols que mantém um tabu de 11 anos sem o Tricolor derrotar os alvinegros de Minas.
Com o resultado, o Galo chegou aos 49 pontos na sexta colocação, mas como o time mineiro já tem vaga na Libertadores 2014, o clube só pensa no Mundial de Clubes, sem ambição pelo G4. Já o Bahia vai aos 40 pontos e ainda corre risco de rebaixamento, torcendo contra os concorrentes na parte de baixo da tabela, que jogam neste domingo.
Na sequência do Campeonato Brasileiro, o Atlético terá compromisso contra o Internacional, jogo marcado para a próxima quinta-feira, no Independência. Já o Bahia joga também na quinta-feira, mas visitando o Santos, na Vila Belmiro.
O jogo – Mesmo atuando fora de casa foi o Atlético que iniciou a partida com maior volume de jogo, explorando principalmente as laterais do campo, com Tardelli pela esquerda e Fernandinho pelo lado direito. Já o Bahia, que contou com apoio em massa da torcida, apostou nos contra-ataques e na espera de um erro dos mineiros.
Após os dez primeiros minutos, o time de Cristóvão Borges adiantou a marcação, equilibrando o duelo, mas dando espaços para o Galo, que quase marcou com Guilherme, que aproveitou troca de passes envolvente e finalizou para a boa defesa de Marcelo Lomba. Na sequência foi a vez de Fernandinho arriscar tiro cruzado da entrada da área, obrigando Lomba a se esticar todo para evitar o gol.
Arte GE.Net
Com dificuldades na saída de bola, o Bahia errou muitos passes e tentou em excesso as ligações diretas da defesa para o ataque, sem muito sucesso. Com as falhas do Tricolor, os atleticanos voltaram a ter o controle do jogo, com os volantes Pierre e Josué aparecendo como armadores, auxiliando os atacantes do Galo.
Criando várias chances de gol, o Atlético deu muito trabalho para zaga baiana. Aos 28, o lateral Lucas Cândido mandou um petardo de fora de área, a bola explodiu na trave direita do Bahia, assustando a torcida na Fonte Nova. Fernandinho e Tardelli trocaram de posições diversas vezes, confundindo a marcação dos donos da casa.
Precisando da vitória para se distanciar da zona de rebaixamento, o Bahia voltou para a etapa final mais agressivo, mas ainda errando passes e tendo como obstáculo o entrosado time do Atlético, que apresenta eficiente movimentação no campo de ataque. Com isso, as principais chances de gol seguiram sendo da equipe visitante.
Na primeira chance de real perigo do Bahia, Helder cruzou da esquerda, mas Fernandão chegou atrasado, a jogada assustou o goleiro Victor. Após os 20 minutos, o Galo diminuiu um pouco o ritmo da partida, permitindo o crescimento do Tricolor, mas os atleticanos ainda conseguiram criar as principais oportunidades de abrir o marcador.
Aos 32, Jô foi à linha de fundo e cruzou para área, Tardelli desviou, mas Marcelo Lomba fez grande defesa, mostrando reflexo. Nos minutos finais, o técnico Cuca já tinha feito as três substituições permitidas e o Galo perdeu um pouco em intensidade e chegou a ser pressionado pelo time da casa, mas o placar teimou em ficar na igualdade até o apito final.
Ficha Técnica: Bahia 0 x 0 Atlético
BAHIA: Marcelo Lomba, Fabrício, Lucas Fonseca (Titi), Demerson e Raul; Helder, Rafael Miranda, Fahel e Marquinhos; William Barbio (Wallyson) e Fernandão (Obina). Técnico: Cristóvão Borges
ATLÉTICO: Victor; Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva e Lucas Cândido; Josué, Pierre, Diego Tardelli e Guilherme (Luan); Fernandinho (Neto Berola) e Jô (Alecsandro). Técnico: Cuca
Local: Estádio Fonte Nova, em Salvador (BA)
Data: 09 de novembro de 2013, sábado
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Márcio Chagas da Silva (ASP-FIFA/RS)
Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva – (FIFA/GO) e José Eduardo Calza – (CBF-1/RS)
Público: 32.685 pagantes
Renda: R$ 558.100,00
Cartões amarelos: (Atlético) Pierre, Réver