Fiéis e turistas aguardam há quase um mês pela reabertura das atrações do Santuário Nossa Senhora da Piedade, em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
A Ermida da Padroeira dos Visitantes, onde se encontra a imagem atribuída a Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, também não pode ser apreciada pelos visitantes.
E quem sobe a serra para apreciar o conjunto arquitetônico e paisagístico não pode contar com os serviços de apoio. Os dois hotéis, o restaurante e as lanchonetes estão fechados e apenas um sanitário está funcionando.
O site do santuário informa que as visitas estão suspensas temporariamente e que não há previsão de retorno das atrações e serviços. O local foi fechado após depredações no banheiro e superlotação de carros.
No site do Santuário havia a informação de que o local estava sendo preparado para ser reaberto, mas ela foi retirada do ar.
Entenda o caso
A polêmica começou quando integrantes do Movimento Passe Livre denunciaram a cobrança de R$ 10 para ter acesso ao local. A Arquidiocese informou que o dinheiro era para usado para manter a limpeza e manutenção do local.
O Ministério Público entrou no caso e, após negociações, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG) notificou a Arquidiocese de Belo Horizonte para liberar o portal de acesso. O portão passou a ficar aberto e a cobrança da taxa foi suspensa.
Atualmente, o controle do tráfego é feito pelo DER e pela Polícia Rodoviária Estadual.
Sem poder usar o estacionamento no alto da Serra, os visitantes têm que percorrer cerca de 2,5 quilômetros a pé entre a estação de Passageiros e o Santuário.
A entrada é autorizada com veículo para idosos e pessoas com deficiência. Mas, o veículo tem que voltar para o estacionamento após o desembarque dos passageiros.
Em nota, o DEER informou que a restrição de trânsito foi baseada na necessidade de proteção e conservação do patrimônio religioso, histórico-cultura e ambiental existentes na Serra da Piedade, tombado pelo Estado de Minas e pela União.
O controle da via, segundo o DEEER, se faz necessário por causa da capacidade da via e da segurança viária e para disciplinar os locais de estacionamento, parada da veículos local e trânsito que se destina à visitação.
A Polícia Militar não registrou ocorrências na Serra, desde a abertura dos portões no dia 3 de junho.
A reportagem do Hoje em Dia procurou a Arquidiocese, que não se manifestou até o fechamento desta matéria.
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