Depois da onda de interdições de bares e boates em Belo Horizonte e região metropolitana, fechados por não oferecerem condições ideais de segurança aos clientes, os estabelecimentos voltam à normalidade gradativamente.
Dos 19 imóveis lacrados pelo Corpo de Bombeiros entre 1º e 7 de fevereiro, dez estão em plena atividade ou têm previsão de reabertura até semana que vem.
A fiscalização em Minas ficou rigorosa depois da morte de 239 pessoas no incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS).
Segundo o Corpo de Bombeiros, a maioria dos estabelecimentos interditados tinha número insuficiente de saídas de emergência ou estava com o projeto de segurança contra incêndio em desacordo com a legislação.
A solução para alguns locais foi simples, como a instalação de placas indicativas nas saídas e luzes de emergência.
No caso da boate dDuck, na Savassi, a reabertura, no sábado, só foi possível após a construção de uma nova saída de emergência. “Resolvemos o problema em uma semana, e agora está tudo tranquilo”, afirmou o proprietário, Lucas Almeida.
Na choperia Al Capone, o dono, Marcelo Henrik, foi à Justiça para garantir o funcionamento, a partir desta sexta-feira (15). Por meio de liminar, ele vai fazer as reformas exigidas pelos Bombeiros com o estabelecimento em plena atividade. “Somos uma choperia. Trocamos extintor e luzes de saída de emergência. Se dependesse da fiscalização, ficaríamos fechados dois meses”.
Serviço
Entre os nove estabelecimentos ainda interditados, há até um clube, em Santa Efigênia, na região Leste da capital.
Após as intervenções necessárias, os donos devem solicitar uma vistoria no site www.prevencaobombeiros.mg.gov.br ou ligar para a Diretoria de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros, no telefone (31) 3248-5500. Denúncias sobre irregularidades podem ser feitas no 181.
