
Em nota divulgada há pouco, a Polícia Federal (PF) informou que deteve, na tarde desse sábado (21), no Mineirão, dois barra-bravas que teriam criado tumultos próximo do estádio. Ontem, milhares de torcedores chegaram na capital mineira para acompanhar o jogo entre a seleção do país vizinho e a seleção do Irã.
Os dois argentinos não foram identificados pela PF. A nota diz que os estrangeiros "foram autuados e têm o prazo de até 72 horas para sair do Brasil". A ação ocorreu por meio da cooperação internacional entre a Polícia Federal e as policias dos países participantes da Copa do Mundo.
Flagrantes
Nesse sábado, matéria publicada no portal Hoje em Dia informou que dezenove torcedores argentinos foram detidos no sábado (21) no Mineirão pela Polícia Federal (PF) do país vizinho. Um deles seria um dos mais procurados entre os barra-bravas, parte mais temida da torcida albiceleste, famosa por promover brigas entre times hermanos rivais e os holligans ingleses.
O líder estaria integrando "uma lista de 2.100 torcedores argentinos, com histórico de brigas, proibidos de entrar no Brasil durante a Copa do Mundo". Ainda conforme a matéria, a abordagem foi feita com o apoio da Polícia Militar, momento em que outros 18 torcedores tentaram impedir a prisão do compatriota.
Cooperação internacional
O Centro de cooperação Internacional da Policia no Brasil conta com a presença de mais de 200 profissionais de 31 países participantes da Copa do Mundo e mais cinco outras nações convidadas, além de três organismos internacionais (ONU, Interpol e Ameripol).
Em média, cada delegação dos países participantes atua no Brasil com sete integrantes. Quatro desses policiais viajam com seu respectivo time e trabalham uniformizados nos estádios onde suas seleções se apresentarão.
Esses oficiais estrangeiros de campo conhecem suas respectivas torcidas e poderão auxiliar com ações estratégicas de pronta intervenção. Contudo, eles não portarão armas, atuando em conjunto com as forças nacionais de segurança pública.
Outros três integrantes das comitivas de cada país ficam sediados no Centro de Cooperação, em Brasília, compartilhando o acesso a bancos de dados e visualizando, por meio de câmeras, todos os estádios e deslocamentos de suas seleções, em telões gigantes.