(Rômulo Gomes)
Quem trafegar pela Pedro I e se deparar com algumas estruturas no talude (a rampa) da barragem da Pampulha não precisa se assustar. Não há qualquer risco de ruptura do local. Aquilo é fruto de um monitoramento da estabilidade da armação.
Segundo a prefeitura de Belo Horizonte, os estudos geotécnicos são de rotina. Dessa vez, eles foram iniciados no dia 4 deste mês e têm previsão de conclusão em até dois meses. Ainda segundo o Executivo, o trânsito na área não será impactado.
Segundo o professor do departamento de engenharia de produção e mecânica da Universidade Federal de Juiz de Fora, Bruno Milanez, esse tipo de estudo é necessário para evitar acidentes. “Existe o protocolo de segurança de barragem em Minas Gerais com normas estabelecendo esses estudos. A ideia é ver as condições de estabilidade, detectar risco de ruptura ou processos erosivos”, explica.
Inaugurada em 1938, a única vez que a barragem da Pampulha rompeu foi em abril de 1954. Uma tragédia que levou até a desmoronamento de casas.