
A Prefeitura de Belo Horizonte pretende vistoriar 100% das residências da capital até 31 de janeiro, no intuito de combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de três doenças (dengue, chikungunya e zika). Para alcançar a meta, o município decretou situação de emergência.
Com isso, será possível agregar toda força operacional disponível e desburocratizar processos, dispensando, por exemplo, licitações para compra de materiais necessários ao trabalho, explica o coordenador da Defesa Civil, Alexandre Lucas.
Segundo ele, o decreto se fundamenta no alto índice de infestação de ovos do mosquito transmissor. “Estamos antecipando a agilidade operacional para evitar uma epidemia”, argumentou.
Em entrevista coletiva, Lucas explicou que as ações da prefeitura vão se estruturar em três eixos. O primeiro é o da comunicação, no qual várias mídias serão usadas para alertar a população sobre a gravidade do problema e a necessidade de cada um fazer sua parte, acabando com os criadouros do mosquito.
“Vamos colocar avisos nos painéis da BHTrans e nas vinhetas de espera do 156 (telefone do BH Resolve), além de carros de som nas ruas. Será empregado todo recurso possível para chamar atenção da sociedade”, detalhou.
Outro eixo será a mobilização de líderes religiosos e entidades de classe, que serão porta-vozes da prefeitura. Por fim, o eixo da amplitude operacional, para que agentes de outros setores possam auxiliar os de saúde e de endemias na fiscalização.