Belo-horizontinos e "forasteiros" se rendem aos blocos e tomam a Praça da Estação

Renata Galdino - Do Hoje em Dia
01/03/2014 às 21:25.
Atualizado em 20/11/2021 às 16:23

( Rodrigo Tavares/Divulgação)

A Praça da Estação foi o ponto de encontro de milhares de foliões no primeiro dia do Carnaval na capital mineira, neste sábado (1º). Cerca de 15 mil pessoas, segundo a Polícia Militar (PM), acompanharam os desfiles de vários blocos que se reuniram no espaço para dar as boas-vindas à festa momesca. À noite, uma multidão confere, no local, o show de Martinho da Vila.

O bloco “Então, brilha” abriu a concentração às 10 horas, na rua Guaicurus, no Centro, e desceu até a praça. A chuva que atingiu Belo Horizonte à tarde não desanimou o público.

Debaixo d’água, a estudante de publicidade Mônica Valença, de 32 anos, e a prima Flávia Valença, de 28, se divertiram ao som de tamborins. “A chuva só veio refrescar a maratona na qual estamos desde quarta-feira”, disse Mônica.
 
No fim da tarde, elas seguiram para o bairro Santa Efigênia, região Leste, onde o tradicional bloco Approach arrastou centenas de pessoas pela avenida Brasil.

 

 

Milhares de foliões tomaram a Praça da Estação no primeiro dia do Carnaval na capital mineira (Foto; Frederico Haikal/Hoje em Dia)

 

Dentre elas, o engenheiro de minas Eduardo Pereira, de 28 anos. O folião veio de Goiás pelo segundo ano consecutivo só para se esbaldar no bloco “Sonho de Mulher”. Nos anos anteriores, ele preferiu passar o Carnaval nas cidades históricas mineiras ou na Bahia.

Neste sábado, bem cedo, Eduardo já estava com os amigos na Praça da Estação e preparavam o roteiro: seguir para a avenida Afonso Pena e, depois, para a avenida Brasil. “A folia aqui não está deixando a desejar, se comparado com outras cidades onde o Carnaval é tradicional. Não saio de BH mais”, garante.

Eduardo não foi o único a escolher a capital mineira para se divertir nos próximos dias. A estimativa da Belotur é a de que um milhão de pessoas curtam a festa em 2014.

Como o paraense Fabiano Lerme, de 41 anos. A mulher dele, Ana Carolina Rajão, de 38, com família na capital, arrastou o marido para o desfile dos blocos. “Não sei se virei no ano que vem porque o evento cresceu e está ficando muito cheio. Mas estive aqui em 2012 e fiquei encantado”, comentou Fabiano.

Já o médico Rafael Matoso, de 25 anos, preferiu não ir este ano para o Rio de Janeiro ou Diamantina. Vestido de bailarina, aproveitou os blocos na Praça da Estação ao lado de quatro amigas. “Muita cerveja e alegria. Aqui tem!”

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