Betim e outros dois municípios mineiros desistem do revezamento da tocha olímpica

Da Redação
horizontes@hojeemdia.com.br
03/05/2016 às 19:45.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:15

(Rio 2016)

Alegando dificuldades financeiras, a Prefeitura Municipal de Betim anunciou nesta terça-feira (3) que não irá participar do revezamento da tocha olímpica, previsto para acontecer na cidade no próximo dia 14 de maio. O comunicado foi enviado ao Comitê Organizador das Olimpíadas Rio 2016 na última quarta-feira (27). A queda na arredação de impostos das indústrias e empresas do município, aliada ao cenário de crise econômica do país, foi a justificativa usada para a rescisão do contrato do evento olímpico.

“Betim é sabedor da importância de um evento dessa magnitude. E tentou, com todos os esforços dispendidos, honrar com os dispositivos relacionados nas cláusulas contratuais, estabelecidas entre o Município e o Comitê Olímpico. Porém, apesar de todo o nosso empenho, não houve como avançar na parceria para a realização do evento em nossa cidade”, afirmou em nota a Procuradora Geral do Município, Clélia Coura.

Em balanço, a Prefeitura de Betim afirma que a cidade fechou a receita do ano de 2015 com uma queda de R$167 milhões e com gastos de pessoal alcançando 50,82%. Uma das medidas do órgão foi instituir um Gabinete de Gerenciamento de Crise que, em conjunto com a Junta de Execução Orçamentária e Financeira, definiu uma resolução para suspender a realização e apoio a eventos culturais, esportivos e de natureza comemorativa que gerem despesas ao município.

Outras duas cidades mineiras também desistiram de receber o revezamento da tocha olímpica. Gouveia, no Vale do Jequitinhonha, e Ipatinga, no Vale do Aço, já notificaram o Comitê Olímpico da quebra do contrato. A justificativa apresentada por ambos os municípios também são dificuldades financeiras.

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