
Apenas 12% do público-alvo da campanha de vacinação contra a gripe tomou a dose em Belo Horizonte. Cerca de 1,1 milhão de pessoas podem receber a imunização, disponibilizada gratuitamente nos postos de saúde, mas só 132 mil foram protegidas até o momento. O balanço foi apresentado neste sábado (13), durante a mobilização do Dia D, pelo secretário municipal de Saúde, Danilo Borges Matias.
A campanha foi iniciada em março. Na capital, mais de 960 mil moradores ainda precisar receber a vacina, capaz de reduzir o agravamento de casos, internações e óbitos pela infecção provocada pelo vírus influenza. A baixa cobertura preocupa médicos e autoridades, que têm feito constantes apelos às famílias.
O alerta se deve principalmente às condições climáticas do outono, que intensificam o registro de doenças respiratórias. "É importante se prevenir. Estamos em uma fase que essas doenças podem se agravar e até levar a óbito. A vacina é segura e evita os casos graves da doença", afirma Danilo Borges.
Na tentativa de ampliar a cobertura, o Dia D de vacinação é realizado nos 152 centros de saúde da cidade, no Centro de Atenção à Saúde do Viajante e no Parque Municipal Américo, onde uma vasta programação de lazer e de conscientização é oferecida às famílias.
As doses são trivalentes, ou seja, protegem contra influenza A (H1N1 e H3N2) e o influenza B. No momento da vacinação é necessário que os públicos prioritários apresentem o documento de identificação com foto, CPF, e o cartão de vacina.
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